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quinta-feira, 15 de janeiro de 1998

FRANQUESA FRAQUESA

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FRANQUESA FRAQUESA
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 15 de Janeiro de 1998.

Desde que me perdi em teus olhos


Dentro de meu peito uma voz

não para de bradar

E mais uma vez aqueles velhos sinos

voltaram a tinir cheio

Valente na coroa deste teimoso reticente



Sentado sobre meus dias olho janelas


Procuro varandas floridas em fachadas alheias

Ou qualquer coisa que me lembre

tão linda moldura e retrato,

Mas...

Não posso roubar o teu reflexo e sombra

Apenas invejo os teus cordões e brincos,

Pois queria ser o teu adorno mais distinto

E beijar o teu pescoço e tuas pequenas orelhas

Como se fossem as do próprio livro da vida

Ou quem sabe estar agarrado no teu corpo

sendo eu o teu vestido

E ai então

onde fores eu iria contigo



Sonho pelo menos em ser o teu travesseiro


Enquanto tu dormias e eu sentiria o teu cheiro

E seria a tua companhia nos dias de pesadelo,

Pois bem sei que me apertaria contra teu peito

Ah! Que delicia seria ser afagado por teus seios

e chegar tão perto de tua boca!

Sim... Essa é minha fraqueza



És a vontade louca


De deixar ser sufocado e afogado por teus lábios

Como podem ser tão rubros e tão doces?

São morangos maturados ao doce verniz

São a minha vontade de viver em riste

Não juro,

Mas te prometo fazer perder o fôlego

Quando eu começar a viver