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quarta-feira, 22 de abril de 1998

D I V A G A Ç Õ E S - I I

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DIVAGAÇÕES II 
De: Henrique Musashi Ribeiro,  Em, 22 de Abril de 1998 


Às vezes acredito 

Que não fui feito para me acompanhar de um amor, 

Talvez não saiba sentir 

O que os amantes vêem nos olhos uns dos outros... 

Penso eu, 

Que esta dormência, 

Seja apenas conseqüência dos açoites da "Senhora Vida". 



Fico a badalar comigo sozinho 

Que tudo que vivi não passou de uma grande febre. 

Será, meu Pai Eterno, 

que apenas delirei em meio a um calor malvadamente febril? 

Será? 

Apenas queimei meu filme 

e incinerei distraído parte de meus planos? 



“Às vezes, só às vezes”, 

Como diria uma certa princesinha, 

Subestimo a minha existência... 

Me pergunto se o que sinto realmente existe 

E se algo de bom que plantei retornará pra mim. 



O que dizer então de toda esta saudade? 

O que senti de bom não foi felicidade? 

É verdade que não estou vendo meu amor 

Bem como não estou vendo o meu coração, 

Mas escuto o pulsar distante. 



Estou amando em flor! 

Sem sentir seu cheiro 

E nem a nervura de suas pétalas orvalhadas no meu rosto, 

Mesmo distante o vaso desta está guardado! 

Ah! Estas horas destas minhas manhãs que não passam 

E esta flor, mesmo distante, 

Bem assombra minha cabeça me dizendo para buscá-la... 

Bem sei que não sossegarei em felicidade 

Se não for buscá-la pra mim 



Neste dia sorriria para o vento, 

Cataria para o tempo toda e qualquer canção. 

E falaria a todos de certa flor 

Que está plantada a sombra de meu coração.

terça-feira, 21 de abril de 1998

TALVEZ INCONSEQUENTE

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TALVEZ INCONSEQUENTE 
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 21 de Abril de 1998. 


Meu rabiscar inconsequente busca a perfeita escrita, 

de palavras ainda não ditas por meros mortais, 

mas todas as palavras já foram gastas 

e tudo que posso fazer é reorganizar frases 

enquanto escancaro meu coração, 

sem temer parecer piegas. 

Bem seria melhor que todos dessem as mãos à sinceridade 

e falassem de amor, 

sem medo em fazer disso uma bobagem. 



Ó mundo bobo, 

te engasgas com a tua própria baba 

por viver de mentiras 

ditas por teus machos e fêmeas, 

que não sabem viver, 

mas apenas são curtidos pela vida, 

por tanto jogar... 



É tão gostoso amar, 

sem dar pelo ridículo, 

mas que na verdade, 

ridículo e doloroso é não saber amar... 

Não saberia viver se não fosse o sofrer 

de amores perdidos 

e saber o quanto foi bom ter amado... 

Amar, bem mais que dizer... 

Se dá sem perceber 

que paralelamente alguém carrega um pouco de ti. 



Ser chamado de louco não é mal, 

pra mim seria anormal fingir não sentir 

e não notar que temos um coração. 

Anormal é não se sentir um pequeno deus 

íntimo do Maior de todos. 

Não sabem os tolos o quanto perdem 

aqueles que nunca sofreram por amor... 

E a saudade é apenas um doce perfume suave 

que esquenta e esfria os nossos dias, 

na certeza de que um dia seremos alimento para os vermes. 



Então vamos amigos, 

vamos colher estes botões de rosas, 

pois amanhã murcharão e não mais terá graça, 

pois do caixão não iremos a parte alguma. 

Vamos sonhar em vida, 

vamos beber as paixões e arrotar poesia 

na cara de quem quiser duvidar 

desta dor gostosa que é amar, 

mas que é algo preciso 

pra se resolver esta grande e confusa questão 

que é a vida, 

em que o amor é a resposta...


M E U V Í C I O

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M E U  V Í C I O
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 21 de Abril de 1998.

Quero pular de sol em sol
Navegar em tuas curvas
E ser teu marinheiro
Vou parar em todos os portos,
Sem ter o que fazer,
Farei careta de tanta alegria
Sim, eu uso gravata,
Mas não sou a seda...
Eu sou o pescoço
A que se tem por base firme de meu olhar faiscante
Eu sou as mãos que a procuram,
Que a arrastam
E te trazem contra meu peito para mais uma dança...

Sou aquele que suga as tuas forças de uma só vez,
Com um só beijo
Quero deixar o povo da rua de cabelo em pé,
Mas até que de inveja me xinguem,
Pra que suas noites sejam pensando em nós
E desejando que fossem eles
Embriagados de tanto amor e vida...
E minha noite seria de paz
Com o teu sabor ainda em minha boca
E o teu cheiro entranhado em minha roupa...
Eu diria, cinicamente, tudo a nosso respeito.
A quem de te tivesse coragem de perguntar...

E diria assim:
Ela vem passando por meus dias
E marcando a cada passo o meu espaço
É doce sua realeza!
Ah! Vocês não sabem o que é beijar,
pois ainda não são três!
(você, eu e o nosso universo)
Assim como somos dois,
Que somos um coração.
Enquanto dois não forem três em um,
Serão nenhum...
Enquanto forem apenas duas bocas em beijos
que mais parecem uma luta feia de espadas de carne,
jamais saberão o gosto...
O gosto de colher lindos botões de rosas naturais...


quinta-feira, 2 de abril de 1998

Tão Linda Criatura

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Tão Linda Criatura **** 

De: Henrique Musashi Ribeiro, Em, 2 de Abril de 1998.


Tão Linda criatura,
que meus olhos não viram
Se quiseres serei teu anjo distante
mesmo que nunca me vejas
estarei do teu lado em vontades nuas
e curiosidades eternas
de mergulhar em teus olhos
derramar o meu canto em teus ouvidos
e cântaros de leite
dentro de tua alma e flor.
Perfumar teu coração,
com uma nova e bela novidade
de saber de meu mundo,
o qual não destes a conhecer,
mas já fazes parte
de meus dias de sorrisos perdidos no tempo

Ao segurar tolamente
a tua primeira carta tão simples
tua letra cursiva trouxe-me teor de menina
com astucias de mulher
de doce inspiração
De alguém que vi em palavras
Escutei com a mente
E agora em faro,
Pois por certo
não mais me esquecerei de teu perfume
Que agora sinto em saudades minhas.

Estás no recreio de minha labuta
Estais morando em um bom lado
do coração deste moço que baila
abraçado em divagações de devaneios leais
ao que sei de ti,
desta bela flor virtual
que passaste a ser
em meus pensamentos retos,
mas que por vezes intrigantes
por culpa da ausência de teus olhos nos meus,
mas o vento me aponta
a direção de tua existência.

Então que saibas que és bem mais
que um ícone de meus dias reais
Estais em ‘Terabytes’ no disco rígido
de meu entendimento,
Pois tu és um amor amigo
que se esconde atrás
deste jeito meigo
ao mesmo tempo tão infante
de ser MULHER.