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terça-feira, 21 de abril de 1998

TALVEZ INCONSEQUENTE

TALVEZ INCONSEQUENTE 
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 21 de Abril de 1998. 


Meu rabiscar inconsequente busca a perfeita escrita, 

de palavras ainda não ditas por meros mortais, 

mas todas as palavras já foram gastas 

e tudo que posso fazer é reorganizar frases 

enquanto escancaro meu coração, 

sem temer parecer piegas. 

Bem seria melhor que todos dessem as mãos à sinceridade 

e falassem de amor, 

sem medo em fazer disso uma bobagem. 



Ó mundo bobo, 

te engasgas com a tua própria baba 

por viver de mentiras 

ditas por teus machos e fêmeas, 

que não sabem viver, 

mas apenas são curtidos pela vida, 

por tanto jogar... 



É tão gostoso amar, 

sem dar pelo ridículo, 

mas que na verdade, 

ridículo e doloroso é não saber amar... 

Não saberia viver se não fosse o sofrer 

de amores perdidos 

e saber o quanto foi bom ter amado... 

Amar, bem mais que dizer... 

Se dá sem perceber 

que paralelamente alguém carrega um pouco de ti. 



Ser chamado de louco não é mal, 

pra mim seria anormal fingir não sentir 

e não notar que temos um coração. 

Anormal é não se sentir um pequeno deus 

íntimo do Maior de todos. 

Não sabem os tolos o quanto perdem 

aqueles que nunca sofreram por amor... 

E a saudade é apenas um doce perfume suave 

que esquenta e esfria os nossos dias, 

na certeza de que um dia seremos alimento para os vermes. 



Então vamos amigos, 

vamos colher estes botões de rosas, 

pois amanhã murcharão e não mais terá graça, 

pois do caixão não iremos a parte alguma. 

Vamos sonhar em vida, 

vamos beber as paixões e arrotar poesia 

na cara de quem quiser duvidar 

desta dor gostosa que é amar, 

mas que é algo preciso 

pra se resolver esta grande e confusa questão 

que é a vida, 

em que o amor é a resposta...


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