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terça-feira, 25 de junho de 2002

ILUDIDO!

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ILUDIDO! 

De: C. Henrique Musashi Ribeiro - Em, 25 de junho de 2002.

Por mais que seus ouvidos o enganem
e o teus olhos se embotem,
o coração saberá a verdade cruenta,
qual não quiseste ouvir...

E quem sabe, saberás no teu intimo
a resposta às tuas dúvidas,
mas dirás a ti mesmo:
- Estou ficando neurótico!
Então a torpe mentira será a tua força e consolo
Será a base forte de tua dedicação e fidelidade
Para com aquela que retribui a todo teu esmero
Com um frio e tosco 'talvez'.

Dás de tudo do que amas
a quem amas com segurança,
Sob um teto de um amor
edificado sobre a areia
E viverás suspirando
em teus naturais poemas
A troco de cartões secos,
espelhos, lantejoulas
Frases feitas digitadas a seco
Por uma máquina sem coração
que apenas dirá no impresso:
- "TE ADORO... TOLO!"

domingo, 28 de abril de 2002

TERCEIRO OLHO

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TERCEIRO OLHO 
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 28 de abril de 2002 



Não pense que me orgulho 

Do terceiro olho que me deste, 

Ó tosca natureza 

Não espere que eu seja grato 

pela “nóias” e neuras 



Eis que este terceira visão embaçada 

Não me impediu de deixar de ser leigo 

No quesito DOR 

- Ó Senhor, como bom seria nada saber! 

Hoje tenho a triste honra 

De adornar as bainhas das facas 

Sim, das mesmas fincadas as minhas costas 



Como queria ter simples resposta, 

Ou dizer apenas, sincero, que não sei 

Dos porquês tão claros e copiosos 

Tão óbvios a minha frente.

sexta-feira, 15 de março de 2002

OLHOS BRILHANTES

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OLHOS BRILHANTES 
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, março de 2002. 



Os olhos que já eram brilhantes 

A lágrima tolhida fê-los rutilantes 

Quando ao meu redor, sinto o pavor 

Do enamorado pai primata 

Como se a tristeza vista em meus olhos 

Fosse ainda mais exata 



E foi-se lá, mais uma vez, 

Os meus brios geniais e estardalhaço... 

Água dos olhos ao chão 

Pingos como do peito, 

Ego, 

Estilhaço. 



Tez pálida... 

Ausência de todo alívio... 

E tudo que consigo sentir de intenso 

é o vazio, um vento frio 

um rosto sem sorriso.

domingo, 3 de fevereiro de 2002

C A N J I B R I N A

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Poema CANJIBRINA
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 3 de fevereiro de 2002.


Meu vulgar tranquilizante

é um carrossel de erros

É um carrinho de montanha russa

Sobe-se até o apse do frenetismo,

do estardalhaço,

e vai-se em queda livre até o porão

onde se cai quase desacordado

em meio a carniça dos urubus

a contemplar em silêncio

no deboche de seus olhos frios

a dizerem ao ébrio:

- Bem-vindo ao mundo real!