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Poema CANJIBRINA
De: Henrique Musashi
Ribeiro - Em, 3 de fevereiro de 2002.
Meu vulgar tranquilizante
é um carrossel de erros
É um carrinho de montanha
russa
Sobe-se até o apse do
frenetismo,
do estardalhaço,
e vai-se em queda livre até
o porão
onde se cai quase
desacordado
em meio a carniça dos
urubus
a contemplar em silêncio
no deboche de seus olhos
frios
a dizerem ao ébrio:
- Bem-vindo ao mundo real!