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domingo, 20 de agosto de 2006

O QUE VEJO

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O QUE VEJO
De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, 20 de agosto de 2006.


Quando olho nos teus olhos

vejo-me em tua alma
infante e feminina
Vejo-me em tua vida
em uma longa caminhada 
em um laço de mãos postas e entrelaçadas
Vejo-te tão mulher e mãe tão encantadora
Capaz de fazer-me dissuadir de meu ego
e fazer-me devoto fiel de tudo
que vejo na luz de teu frágil semblante

E quando toco o teu corpo
sinto o melhor sabor de minha existência,
não apenas o calor de tua flor
a engolir-me o falo...
Não apenas o sabor de teus seios
em minha boca...

Sinto-me teu e tu tão minha
Tenho vontade de beijar-te agora

E mesmo quando bebo de teu gozo
com a minha boca sob (ou sobre)
tua fonte úmida, doce e cheirosa...
Bebo ávido sem perder, por um instante,
o meu querer mais puro,
de tal forma nunca me senti
tão certo do que quero
e como te quero

Por isso me ponho ao teu lado,
não apenas pra velar-te feliz o sono...
Ponho a minha vida a tua real disposição,
mas não cego os meus olhos
com as lentes coloridas do engano,
pois mesmo tendo-te por minha mais bela flor,
sei que em teus pés há espinhos
as vezes a sangrar-me os dedos,
mesmo ao toque puro.
No entanto não temo colher
os mais belos botões
plantados na adversidade...

Contigo não temo ir mais longe que o longe,
Vou muito mais além do que todos os meus dias...
Em teu corpo e em tua alma
encontrei diante dos Céus
minha maior felicidade,
onde meu amor tranqüilo repousa.
Por isso, tão tranqüilo, afirmo,
te chamo e te considero
‘minha amada ...’.

* Efésios 5:25