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sábado, 2 de setembro de 2006

Castelos

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CASTELOS

De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, setembro de 2006

Apóio-me em minha sabedoria limitada,
como quem usa um escudo de ufanismo
Do que me protejo?
Elementar, minha cara...
Protejo-me de outras dores 
de minhas más escolhas
por optar por um festival de ilusões tão azuis,
que já foi a minha cor preferida,
ao escolher o invisível terno negro 
tão sóbrio e distinto 


Luto comigo mesmo!
E acabo me vencendo pelo cansaço 
da necessidade de outro alguém mulher
- Mas quem ganhou ou perdeu!?
Vou ao encontro do desencontro
Chego e faço acontecer 
o meu castelo de barro, pedra e areia.
E só quando estou no topo, 
na torre mais alta,
é que percebo falhas na estrutura 
que criei tão fantástica,
mas não quero voltar ao chão firme,
por ser tão encantador 
o meu mirante 
bem lá no alto 
da estrutura tão linda que criei 


Simplesmente não quero descer,
Mas não adianta,
antes do despencar de cada torre
sou enxotado de meus castelos
pela rainha, pelo pelos bobos 
ou realeza agregada 
a esta que eu mesmo elegi 
tão empolgado, feliz e seguro…
É minha cara,
Protejo-me de mim mesmo!!