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segunda-feira, 16 de outubro de 2006

"Nem todo talento do mundo..."

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*** 
De: Henrique Musashi Ribeiro – Em 6 de outubro de 2006. 

Nem todo talento do mundo 

me daria as palavras exatas 

pra cantar-te com palavras merecidas 

nossa historia de amor 

e eu não sou capaz, confesso, 

de tal neologismo 

talvez por não haver palavras 

prontas pra descrever o que gostaria 

de dizer com tal profundidade. 



Mas gostaria que soubesses 

que me transformei 

no diário de uma paixão 

com todos os substantivos abstratos 

de tal forma, 

que eu poderia plagiar ‘I Coríntios 13’ 

sofrível e sofredoramente 

pelo que está contido em meus olhos 

vezes chorosos, hora rutilantes. 

E por meu coração desassossegado, 

por ter uma simples lembrança de ti, 

em meio a uma saudade, 

meu amor, 

que me diz duras verdades, 

mas que eu preciso ouvir 

se eu não quiser 

mais uma vez 

me machucar.

domingo, 8 de outubro de 2006

Simplesmente

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S I M P L E S M E N T E
De: Carlos Henrique C. Musashi Ribeiro - Em , 8 de outubro de 2006.


Deixa-me simplesmente estar contigo
 sem jure e sem juiz
Sem moderadores oriundos da pseudo maturidade
Sem artifício e sem joguete
Não quero que tu seja quem não és,
 por isso também peço
 que aceite o meu eu sem ufanismo
 como quem aceita uma rosa vermelha,
 que não tem só beleza,
 mas espinhos também.

Quero apenas ser o único
 como tu me és única
 a adentrar os átrios do tálamo de meus pensamentos
Deixa-me apenas querer-te com à sério
 ao longo desta vida tão efêmera,
 pois estarei, mesmo que em silêncio,
 segurando a tua mão...

Serei como sou
No toque, o beijo quente
Na alegria discreta, o que sorri contigo
No medo, o abraço quente e instigante
Na dúvida, o braço firme...

Deixe-me possuí-la sem pressa
 e na chegada do teu descanso e sossego
 sem falsas pedras preciosas de tropeços
 de recordações de um tempo que não volta mais.

Ama-me por completo,
 nem que seja por uns instante
 sem correções de semânticas morais,
 pois que erro em minha humanidade,
 mas sincero sempre erros confesso
 e por nós dois quero sempre mais.

Simplesmente amemo-nos
por nossas diferenças pedagógicas de viver,
assim como Português e Matemática
que mesmo em cartilhas distintas,
são feitos do mesmo papel e tinta
e são tão compactuais...

Ou mesmo como bem diria o Agepê:
- “Deixa eu te amar, faz de conta que sou o primeiro
e na beleza desse teu olhar
eu quero esta o tempo inteiro.”



domingo, 1 de outubro de 2006

PERDOEM-ME!

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PERDOEM-ME!
De: Henrique Musashi Ribeiro – outubro de 2006.

Perdoem-me os que carregam 
a lepra de seus ex-amores
Os marcados pelas chagas
das ‘mentiras bem-vindas’
Na verdade dissabores,
pois que amor não é doença
e nem mera falação
amor é a jurisprudência
da vida
.
Mas perdoem-me
a, talvez, insuportável
expressão de doçura em meu rosto
e na luz de meus olhos e boca
ao declarar, por minha perceptível devoção,
ao afirmar por minhas atitudes
que eu amo alguém
.
Perdoem-me,
mas não posso acompanhá-los
em sua descrença,
pois não fui vencido
pelo fel de um desenlace...
.
Portanto:
Não sei amar sem ser devoto!
Não sei amar sem dizer que amo!
Não sei amar inerte!
Só sei amar amando...
.
E aonde já se viu
poeta amar em completo silencio?
Poeta amante e calado
é pássaro afônico, cego e aleijado...
.
E a ti, minha doce amada,
também me perdoe,
se acaso chego a estorvar,
estando eu sempre poetando,
mas quando falo de amor
não falo apenas para o teu agrado,
mas de tão cheio, o meu peito,
de amor por ti.
Meu coração não suporta
tanta ternura e explode
Explode em desejos
estampados no brilho de meus olhos
E explode em minha boca
que diz um feliz e espontâneo:
EU TE AMO!