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quarta-feira, 29 de julho de 2009

ABOBÓRAS AO VENTO


ABÓBORAS AO VENTO
De: Henrique Musashi Ribeiro -  Em, 18 de maio de 2005.

Te vejo, menina, que outrora acreditou em 'contos de fadas'
Vê-se, talvez, agora como 'patinho feio',
mas no fundo apenas 'princesa desencantada'
com as regras desiguais deste mundo a citar-te desilusões
sem 'príncipe encantado'.
Quiçá eu fosse príncipe, mas seja eu apenas sapo...

Queria encontrar-te um dia destes
olhar em teus olhos e simplesmente dizer: - Bom dia!
E nesta saudação percebas placidamente em meus olhos naturais
as flores que buscas para os teus dias comuns...

Mas é sempre assim, sei,
buscam o que é enganosamente magnífico,
o príncipe lindo que não sou...
E, assim, tu e eu nos desencontramos de nossa busca comum,
por conta de nossa mente oprimida pelos conceitos hodiernos
acabamos por buscar o inexistente, ciente, talvez, do engano
E 'sem querer querendo' renunciamos a felicidade.

Os nossos olhos nos enganam,
pois a paixão é aquilo que os olhos tornaram bem-vindos
ao coração...

É... Infelizmente... Talvez, ou quase certo
damos 'fora', esnobamos o que buscamos e bem queremos
pra correr atrás de desilusões azuis
e iminentes lagrimas para os nossos olhos chorarem

Adoraria ser eu um contigo, mas
sou eu apenas,  simples poeta, a plasmar-me, humilde,
com o teus olhos bela luz.

***
Interessante como uma poesia, relativamente antiga, ainda se pareça com a história da maioria das mulheres que eu conheço e suas dores tendenciosas e ofuscantes. (Henrique Musashi)

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