H O J E !
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 2 de Junho de 2001.
Hoje, quando falo de amor
Não me pronuncio com tanta veemência,
Pois o calar é a minha ciência,
Mesmo que não seja o que diga o meu coração.
Hoje, já não falo tanto
O "eu te amo!" em todo canto
Simplesmente sei que amo,
Pois temo, que tal pronuncia, vire escambo.
Temo, talvez, mau retorno
Das palavras que soavam quentes
E se dissipam como a fumaça do mesmo forno.
Simplesmente seio o que sinto...
Vivo o meu amargo e inebriante absinto
Do meu momentâneo plinto.
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