.addthis_toolbox{text-align:center;}.custom_images a{width:32px;height:32px;padding:0} .addthis_toolbox .custom_images a:hover img{opacity:1} .addthis_toolbox .custom_images a img{opacity:0.50}

terça-feira, 28 de julho de 2009

S U A V E M E N T E

S U A V E M E N T E
De: Henrique Musashi - Em, 20 de fevereiro de 1998.



A tua boca me fala
De doces perfumes
E minhas mãos se calam
 - Não tenho respostas!
A espada envenenada e fria 
de tua boca
Corta o meu coração,
Mas o vermelho não desbota
e eu olho adiante

Não vejo tuas costas 
a mesma que me mostraste malcriada
Ah! Um dia enganado me agarrei sequioso 
E que minhas mãos eram como um barco
Que deslizavam sobre o oceano de tua costa
Ou diria costas?
E meus dedos mergulhavam nas ondas de teus cabelos
E teus olhos me esfaqueavam
E o meu faro se contradiz
Sinto odores bons de onde apenas vi veneno
E vejo o veneno onde outrora 
era doce e bom de se morar

E agora já não sei 
onde encontrar a nossa verdade comum
Não sei se quer existe,
mas o sabor de teu beijo em minha boca ainda persiste
- Triste verdade e mentirosa dor
Mas é como se em outra boca não houvesse sabor
e minhas mãos não abrigassem outra 
que não fossem as tuas
E tua vaidade me vence pelo cansaço
E sinto que estou sendo suavemente arrastado
e enganado por algo já conhecidamente devorador

É neste momento em que braços atrofiam
E não queremos saber de nosso chão
E de repente fingimos não existir Céu ou Inferno
Suavemente nos esquecemos que somos o que imaginamos
Somos o que acreditamos e concebemos no grande palco:
- O coração!

Nenhum comentário:

Postar um comentário