QUANDO LOVEFOOL
De: Henrique Musashi Ribeiro – Aracati, em 5 de abril de 2006.
Quando estou lovefool...
Fico com cara de tolo!
Ando com um sorriso supostamente tonto
que ninguém sabe explicar o motivo
E de tão profundo, o pensamento,
chego a monologar
com os meus próprios sentimentos
Quando estou lovefool...
Fico que nem criança!
Tudo fica bonito e a contento,
até os, que se propõem, meus inimigos
caem em meu esquecimento
Anistio a mim mesmo
E o meu Deus de tão intimo
vira “Papai do Céu”.
Quando estou lovefool...
Viro alvo fácil!
Sigo o meu espirito em meio a descrença
Ando morrendo de saudade sem medo da maldade
Esqueço todo o resto zeloso, para não me dizer ciumento
Fico crédulo...
Coração, mente e espirito tornam-se o meu parlamento.
Quando estou lovefool...
É fácil me fazer chorar!
Os desejos, de minha amada, se tornam leis
com o meu próprio consentimento
Não posso ouvir certas músicas
que para ela voam os meus pensamentos.
Quando estou lovefool...
Me sinto forte e fraco!
Forte por causa do que sei de mim
Me arrisco quanto ao outro lado
deixar-me só, no relento da saudade
Forte na firmeza do que sinto...
Fraco, pois o ‘seu não’, me faria um homem tão triste...
Preferiria eu, antes disso, o meu passamento
Eu estou lovefool...
Só tenho você em meus pensamentos
Sinto-a tão forte que a sinto aqui dentro (do peito)
Desejo o ar que você respira, mas não perco meu alento
Mas não me vejo no futuro sem você,
Vai ver que é por isso
que toda semana te peço em casamento.
E agora? Estou lovefool...
Estou prolixo, não escondo o que sinto
Estou tão lógico o que na minha testa está escrito
os meus mais secretos sentimentos...
Quando estou lovefool...
Eu perco até sono, imaginando
se bem ou bolada está a minha amada
Sonho acordado com o futura...
Perco o sono só para concluir um poema
em que nele eu possa simplesmente
te fazer sorrir ou dizer
Que você é a minha vida!
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