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domingo, 8 de outubro de 2006

Simplesmente

S I M P L E S M E N T E
De: Carlos Henrique C. Musashi Ribeiro - Em , 8 de outubro de 2006.


Deixa-me simplesmente estar contigo
 sem jure e sem juiz
Sem moderadores oriundos da pseudo maturidade
Sem artifício e sem joguete
Não quero que tu seja quem não és,
 por isso também peço
 que aceite o meu eu sem ufanismo
 como quem aceita uma rosa vermelha,
 que não tem só beleza,
 mas espinhos também.

Quero apenas ser o único
 como tu me és única
 a adentrar os átrios do tálamo de meus pensamentos
Deixa-me apenas querer-te com à sério
 ao longo desta vida tão efêmera,
 pois estarei, mesmo que em silêncio,
 segurando a tua mão...

Serei como sou
No toque, o beijo quente
Na alegria discreta, o que sorri contigo
No medo, o abraço quente e instigante
Na dúvida, o braço firme...

Deixe-me possuí-la sem pressa
 e na chegada do teu descanso e sossego
 sem falsas pedras preciosas de tropeços
 de recordações de um tempo que não volta mais.

Ama-me por completo,
 nem que seja por uns instante
 sem correções de semânticas morais,
 pois que erro em minha humanidade,
 mas sincero sempre erros confesso
 e por nós dois quero sempre mais.

Simplesmente amemo-nos
por nossas diferenças pedagógicas de viver,
assim como Português e Matemática
que mesmo em cartilhas distintas,
são feitos do mesmo papel e tinta
e são tão compactuais...

Ou mesmo como bem diria o Agepê:
- “Deixa eu te amar, faz de conta que sou o primeiro
e na beleza desse teu olhar
eu quero esta o tempo inteiro.”



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