.addthis_toolbox{text-align:center;}.custom_images a{width:32px;height:32px;padding:0} .addthis_toolbox .custom_images a:hover img{opacity:1} .addthis_toolbox .custom_images a img{opacity:0.50}

terça-feira, 11 de agosto de 2009

VASO INTERIOR


VASO INTERIOR
De: Henrique Musashi Ribeiro - Março de 1998.


O louco sonha deitado em sua cama

Sonha e sofre deitado na lama de sentimentos

Por ele sufocado e sempre ocultos
Repetindo em sua cabeça,
Afim de que o seu coração entenda,
Que sua fraqueza é a sua franqueza.

O louco rumina despercebido sapos já engolidos
Os nós de suas costas enfeiam seus sonhos
E suas metas caem por terra
Ceifadas pela paixão
Enquanto o coração se encolhe no canto...
Não quer ser visto!
E já não quer mais bater abertamente
Como outrora fizera

Já não importa se o sangue errou de veia
E se perdeu nesta bagunça
Antes eu diga:
- Antes se perca do que seja derramado
no cálice de alguém 
que irá cuspir no meu vaso e jogá-lo de lado...
e animais pisarão sobre o meu vermelho
estampado sobre a areia 
que beberá com gosto,
como se o sangue fosse gotas de chuva
mais abundantes que minhas lágrimas
já derramadas por ti em vida de conflitos
em que esbofeteei a face da razão.

E pergunto agora deste louco deitado...
Quem será ou serão estes pobres aviltados ufanistas 
que querem morrer de amar
e não de incerteza?


               

Nenhum comentário:

Postar um comentário