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quarta-feira, 2 de março de 2011

SONHO

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SONHO

De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, março de 2006.

Fecho os olhos para ver o teu rosto
plácido como um lago sem vento
Beijo os teus lábios mesmo em tua ausência
e navego em tuas curvas em meus pensamentos.

Lanço-me no abismo escuro do medo
tendo os meus olhos dois faróis  
a contrariar as trevas da descrença.
Pouso suave no fundo, e de um só impulso
volto a superfície depois de clarear todo inferno dantesco.

Caminhei lento em meio aos desesperados
de orgulho e desamor,
enquanto tentavam me agarrar pelas vestes,
pois queriam arrancar-me o coração e os olhos.

Por um segundo, quase sucumbi ao medo,
ante aquela medonha ameaça...
E mais uma vez fechei os meus olhos.
- Escondi minhas luzes por trás de minhas pálpebras
E logo senti, em meu coração, uma doce presença
tal a elevar-me o peito e a alma.

E em um brado formidável disse a cabalística palavra
à meiga dama em meu peito.
Neste instante, não só meus olhos, mas todo o meu corpo cintilava.
E este ‘flash’ calcinou todos aqueles vis fantasmas
- Fê-los  pó!


A doce presença, a dama, era tu...
E a palavra cabalística?
Eu disse naquele brado que te amava.