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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

APOLOGIA DE UM DEVANEIO DESGOSTOSO



APOLOGIA DE UM DEVANEIO DESGOSTOSO
De: Henrique Musashi Ribeiro - in VII-MMIV.

Como é que se vive sem amor?
Vem cá que eu te ensino (gargalhada)
Não vou dizer-te,
pois eu mesmo não sei explicar
vou apenas mostrar-te fotos e ‘flash back’
dos últimos três anos de minha vida.
Talvez esteja exagerando,
pois tive o privilégio das ilusões,
das doces mentiras e depois
uma filha - meu amor!

Como é que se vive sem amor?
Não sei,
acho que ninguém vive...
Se morre cada dia um pouco
Fingindo ter alegrias
pra não ficar louco
Fazendo tolices
pra ter o que contar
Ficando bêbado com os amigos
em uma mesa de bar
Reciclando todo o passado,
que é puro lixo,
tirando as partes ruins,
vendendo por mais do que vale
e chamando o produto final de conselho.

Como é que se vive sem amor?
Já disse que não sei,
pois de fato eu tenho o que resta,
de melhor, aqui dentro de mim,
pois o que eu mais sinto falta
é de mim mesmo,
do riso frouxo,
das piadas ao acaso,
da displicência - o barato da arte
dos bons amigos autênticos,
dos abraços fraternais,
do estalar das mão na saudação,
de compartilhar risos e lágrimas...

Como é se vive sem amor?
Não sei! Eu amo!
Tenho minhas memórias
e, nelas, uma imensidão e coisas que eu vivi
e com elas hei de sonhar
de novo, de novo, de novo...

Um comentário:

  1. Me dói ver você assim.........................................................................................................................................................................................

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