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quarta-feira, 28 de março de 2012

Tempo...

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T E M P O


De: Carlos Henrique Musashi Ribeiro 



Resistindo à minha amiga misantropia, 

Discuto com esta maçante 

por mais quanto tempo ela irá fazer que eu escreva... 

Por quanto tempo mais irá jorrar tal salobra fonte 

Por mais quantos poemas irá durar a aflição 

Por mais quanto tempo devanearei com ausências 

Por quanto tempo os cabelos, olhos e sotaque "della" 

serão castigados pela esfera e sangue de meu mundo? 



A esfera de meu mundo é tão "barroca", 

Não obstante não queria que fosse assim tão assimétrica 

Como percebi serem teus sentimentos

ásperos, ríspidos, confusos e 'sugestados'

levados pelo vento como folhas de outono

ao sopro da boca de tantos outrem




Queria que fosse como teu corpo, o meu mundo 

Então assim poderia navegar nas tuas curvas e braços, 

Mesmo que fosse para me afogar no final

pervertidamente, mais uma vez 

mas que fosse em teus beijos 

que por nipo T.O.C evitei. 



Naufragaria eu em teu coração, 

Pois só assim então penetraria no fundo de tua doce alma. 

Assim quem sabe, sendo você 

O meu mundo se acabaria com saudades de mim mesmo 

Tudo seria um outro caos, como no início da criação. 

Eu estaria, não como agora, boiando no nada, 

mas eu estaria pensando em você...

 In,VII-X-MCMXCVII







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terça-feira, 13 de março de 2012

S U A V E M E N T E

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S U A V E M E N T E (atualizado)
De: Henrique Musashi - XX-II-XCVIII

A tua boca me fala
De doces perfumes
E minhas mãos se calam
 - Não tenho respostas!
A espada envenenada e fria
de tua boca
Corta o meu coração,
Mas o vermelho não desbota
e eu olho adiante

Não vejo tuas costas
a mesma que me mostraste malcriada
Ah! Um dia enganado me agarrei sequioso
E que minhas mãos eram como um barco
Que deslizavam sobre o oceano de tua costa
Ou diria costas?
E meus dedos mergulhavam nas ondas de teus cabelos
E teus olhos me esfaqueavam
E o meu faro se contradiz
Sinto odores bons de onde apenas vi veneno
E vejo o veneno onde outrora
era doce e bom de se morar

E agora já não sei
onde encontrar a nossa verdade comum
Não sei se quer existe,
mas o sabor de teu beijo em minha boca ainda persiste
- Triste verdade e mentirosa dor
Mas é como se em outra boca não houvesse sabor
e minhas mãos não abrigassem outra
que não fossem as tuas
E tua vaidade me vence pelo cansaço
E sinto que estou sendo suavemente arrastado
e enganado por algo já conhecidamente devorador

É neste momento em que braços atrofiam
E não queremos saber de nosso chão
E de repente fingimos não existir Céu ou Inferno
Suavemente nos esquecemos que somos o que imaginamos
Somos o que acreditamos e concebemos no grande palco...
O coração!