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domingo, 13 de maio de 2012

Nem toda sabedoria...

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Nem toda sabedoria...
Crônica do livro "Social Carrasco", por Henrique Musashi Ribeiro



Desde os meus oito anos de idade (1982) sou praticante de algum tipo de arte marcial. Atualmente pratico Jiu-Jitsu e MMA. Comecei pelo Karatê, com o Mestre Souza - ASKACE (Associação de Karatê do Ceará), junto com meu pai, um primo e meu irmão mais velho, mas sempre tive o básico da sabedoria para respeitar o meu semelhante. Nunca apenhei na rua, mas já tive de me defender algumas vezes, mas com tempo percebi que, geralmente, quem não tem habilidade de luta, ou de argumento, é quem mais procura confusão.
Percebi também que é necessária muito mais coragem para NÃO entrar em uma briga do que para trocar socos e ofensas com pessoas inercias. Que é necessário usar bom senso para virar as costas às ofensas e provocações do que revidar, mesmo que venham a chama-nos de covarde, se bem que covarde é aquele, ou aquela, que aproveita de certas vantagens, talvez por não conhecer a diferença entre educação e medo, mas quem procura confusão um dia acaba achando, até porque nem todos são temperantes, nem todos estão em busca do seu “Fudoshin”.
Às vezes nem toda sabedoria do mundo pode nos ajudar quando nos metemos, nos envolvemos emocionalmente com pessoas com tendências autodestrutivas, que se corroem por dentro de um ódio oriundo de sua ignorância e leva a vida confundido a felicidade com “mentiras morais” e “conforto químico” (drogas que transformam o ser humano em uma batatinha feliz) e falsas ilusões de vitórias obtidas através de pequenas atitude vingativas e pueris, que são capazes de endeusar o bolso recheado, mas são incapazes de ter um orgasmo com a vida.
Tem gente que só consegue ter aquilo que pode comprar, mas infelizmente, pra estes indivíduos, as melhores coisas do mundo são dons gratuitos do Universo (Deus ou como queira chamar) e mundo não gira ao redor do umbigo de ninguém.
Para impontes juramentados não se pode dizer que gozar é algo divino, sem que seja rotulado de perversão. Seria por isso que baniram isso da própria vida e o único gozo que tem é quando proporcionam o “inferno moral” aqueles que odeiam tanto? Ou seria quando usam a língua, não para um "oral", mas para uma fofoca sacana, daquela que só fode com a imagem alheia por onde passam?
Não sei, a verdade ficará incógnita sobre as lástimas dos frigidos impulsivos, dos seres autodestrutivos. Na verdade isso nem me interessa, pois eu estou vivendo e curtindo todos os brindes gratuitos da minha natureza mortal e sou grato por isso. E continuo querendo mais que apenas “beijo na boca” e continuo querendo todas as coisas loucas dentro dos meus parâmetros normais...
Para uma consciência doente, basta arrumar culpados para os próprios problemas, um conforto químico e ai tudo lhes parecerá bem. E como já disse o personagem Coringa:
- “Um dia o mundo será governado pelos loucos e desequilibrados, pois eles são a maioria.”
O fato é que em uma sociedade o “normal” é aquilo que é mais comum, entre os demais, de forma que o ser equilibrado vai ser rotulado de muitas coisas, menos de algo bom. Esse futuro talvez seja agora, pois o único crime, que parece ser intolerável é o fato de você não ter grana, onde até os feios ficam lindos e os bonitos nos parecem feios.


"O vício é como um monstro que primeiro repudiamos, depois nos acostumamos, temos pena e logo depois estamos sentados no colo deste."



*Fudoshin - é um dos princípios do Budô e se refere a um estado mental que é impenetrável e imóvel. Neste caso, “imóvel”. Fudoshin não indica um estado mental inflexível, mas, sim, aponta para uma condição mental que não é facilmente transtornada por pensamentos internos ou por fatores externos. “Esta mente que permanece não agitada e calma é imperturbável, não apegada e livre... é a mente máxima do mestre, adquirida apenas através de rigoroso treinamento, e igualmente rigorosa investigação da mente e pelo forjar do espírito (seishin tanren, em japonês) através da confrontação e vitória sobre nossos próprios medos e fraquezas” Fudoshin é diretamente relacionado com outro conceito Japonês conhecido como zanshin, ou "mente continua". – Comunidade, Nenriki Dojo - Unidade Santana.