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domingo, 23 de setembro de 2012

TAL VISITA!

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TAL VISITA!
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, abril de 2001.

Quando a noite cai 
meus olhos se escondem
atrás das paredes de meu refúgio
Vem-me lembranças de um tempo bom
que talvez não volte mais...

O que fazer?

Essa é uma boa e constante pergunta!
Assombra-me tal resposta, 
pelo simples fato que outrora sabia 
ou pelo menos fingia
saber o que fazer!

- E agora?

Agora já é hora
da verdade linda, 
porém escamosa,
adentrar vida a dentro...

- Vida adentro?

Ela irá entrar em minha casa? 
Tenho que arrumar a casa  
para tal visita indulgente!  
- Não, não importa, 
pois ela não repara
 e por ela por mais que às vezes organize 
faz a sua bagunça também!



sábado, 8 de setembro de 2012

O poeta dorme!

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Acróstico por: Lanny S. Moura


Meu poeta dorme
Um sono tão doce quanto sua voz
Seus sonhos só ele sabe dizer quais são
Anjos velam seu sono de poeta ferido
Suas mãos macias e poderosas repousam sobre o travesseiro
Heroica alma complexa fecha os olhos por um instante
Insensato mundo não poderia saber seu real valor
Revelado em seu coração e dons maravilhosos
Intenso e profundo como o mar revolto, mas
Brando como um lago plácido, sem vento
Elegante como a brisa que sacode as palmas de um lírio
Íntegro como o aço da sua espada
Raro como um diamante azul 
Orgulhoso, infelizmente, como um samurai
E mesmo assim encantador!



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Poema Sem Lirismo

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S E M L I R I S M O 
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 8 de Março de 2000. 



Noite e dia são-me quase iguais; um melhor que outro 

Pois extenua-me por extasiar-me com tão pouco 

Como um peralta, amarelo infante, 

Que, na folga, das nuvens do céu faz elefantes. 



Impotente e triste é o meu querer, 

Pois gostaria verazmente de bem poder 

Escolher extasiar-me com tudo 

Ou então com nada, sem tarde me arrepender. 



Triste vive o pasmo, que ambiciona o que vê 

Tentar, como o diabo, abarcar o mundo com as pernas 

E se jogar ladeira abaixo atrás do tudo que vê pela TV 

E descobrir que nem feliz é aquele que tem o que 

sonhava ter. 



Lábios são-me secos agora 

E a língua atrevida, não ferina, de outrora 

Mas que agora branca e dura, o silenciar não demora, 

Pois o seu lirismo pediu licença e foi-se embora. 



Por tanto provar da solidão e não da candura 

Coração se fechou dentro de grosseira armadura. 

Coração que outrora fermentadamente gigante 

Hoje apenas bate resumido em olhos errantes.