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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SAIA DE PALHA


SAIA DE PALHA 
Do Livro "Social Carrasco", por Henrique Musashi Ribeiro.


Certo irmão índio, que dançava em uma cerimônia religiosa ao redor de uma grande fogueira, juntamente com outros jovens guerreiros de sua aldeia, que, assim como ele, trajados, cada um, com uma saia confeccionada com palhas secas e outros molambos, que iam da cintura até os seus pés descalços e cinzentos.

Este índio dançava freneticamente, sacudindo braços e pernas enquanto cantava em coro uma melodia incompreensível.  Em dado momento de seus rodopios, movido pela curiosidade desviou sua atenção da dança e se pôs, por um breve momento, a observar a índia, filha de seu melhor amigo, que era uma bela jovem cheia de opulências desnudas.

Esta linda jovem estava confabular entre risos e gritinhos com outras índias mais jovens que não tinham tão belos corpos quanto o dela. E em seu coração o dançarino tribal ficou curioso por saber o que ela tanto conversava com as amigas ao tempo que “secava” a moça com seus olhares nada discretos, fantasiando um momento intimo com aquela moça, de seios e glúteos arredondados ali, à mostra, bem na sua frente. Chegou a imaginar que estariam falando sobre ele, de como ele dançava bem de como era o homem mais forte e corajoso de toda tribo. Ele se perdera em seus pensamentos, que foram longe Quando o índio deu por si, de sua distração, a sua de palha estava pegando fogo, pois chegara muito perto da fogueira. Então ele se queimou seriamente.

Na vida como na dança devemos manter o foco no que estamos fazendo, em que direção estamos indo. Existe hora pra tudo até pra sonhar acordado. Os sonhos servem de inspiração, mas não se pode caminhar de olhos fechados imaginando o que outros pensam ou falam sobre nós, mas isso não nos dá o direito de  falar mal de ninguém.


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