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quarta-feira, 13 de junho de 2012

ENTRE TODOS OS ANIMAIS

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ENTRE TODOS OS ANIMAIS
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, março de 2003.

Entre todos os animais é ele
O que se propõe a algo sórdido
E chega a jurar pelo que é divino
Jurar pelo que na verdade nada sente
Entre todos os animais é ele
o que cospe a prostituta,
mas vende sua própria intimidade
por um momento,
uma opinião
e testemunha falso

a troco de poder,
 status, o próprio dinheiro...



Entre todos é ele quem magoa quem o ama
Que atribui valores depois da perda
 Que mata por matar
 Que tem a escolha, mas destrói
 as próprias crias.



Entre todos os animais é ele
 o que pode sentir vergonha,
 mas se sente não diz o que sente
 E quando compelido a própria responsabilidade,
 Ele é o que mente
 O que perjura
 O que dissimula...
 É este o animal humano!







MINHA ÁRVORE

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MINHA ÁRVORE 
De: Henrique Musashi Ribeiro 
Em, Outubro de 1994


O menino tinha um sonho
- Quero ter minha própria casa na Árvore.
O menino plantou a semente...
O menino viu brotar o broto da semente
O menino cuidou do broto
O menino cuidou de seu sonho
O menino cresceu junto com sua árvore
O menino viu a sua árvore frutificar,
Mas não era mais um menino...
- Do que vale minha árvore
se  eu não posso mais brincar com ela?
Então ele zangou-se,
pois agora era um homem
e não mais importava...
O homem derrubou a sua querida árvore
O homem derrubou o seu sonho
Ele não se importou com seus frutos,
sua sombra...
Ele esqueceu das gerações futuras.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

ONTEM A NOITE

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ONTEM A NOITE

De: Henrique Musashi , em 4/4/2012

Minha mente visualizou o teu corpo tenso
Vi-me em seus olhos vestidos de neuras e melancolia
por um assunto que não mais nos pertence
Em meu coração tomei-a como se fosse fera
sedento por beber te todos os beijos
e fluidos

Nos abraçamos com sede e fome
Desci por tuas curvas 
acariciando nuca e seios 
na preliminar de achar o teu ventre
e colocar eu meu dedos entre e abaixo
de teu vênus

Como felina posta sobre mãos e o joelhos
ergueste os quadris
descansando a cabeça e braços no travesseiro
Me a joelhei diante do altar de tua orquídea
úmida e pulsante a convidar a minha boca
a beijos francos
onde separei pares de lábios com minha língua
de sul a norte e de norte a sul

Senti teu corpo trepidar em meu rosto
Senti a flor mais relaxada se abriu em face
dando-me o caminho do falo com a minha língua
inquieta, safada e dançante 
que se umedecia com prelúdio de todos os gozos
senti o cheiro e gosto de tua flor invadida
que minha língua ia-se em suave empolgação ligeira
como se quisesse transpassar e pintar
todos kanjis com minha saliva 
naqueles lindos lábios macios e rosas, 
vermelhos, pulsantes, trêmulos
a besuntar minha face
com fluidos e gemidos em soprano
a dizer-me desconexo latim

Não suportando 
a passos de tigre
montei, introduzi ‘o meu na tua’
que sugava-me com entusiasmo de fêmea
a engolir um pouco de mim
e absorver toda minha alma 
vestida de carinho tão animal e delicias
em um tal êxtase amante
onde preenchi todos espaços
de tua flor
com um longo espasmo
em jorradas de mel de araçá
que transbordavam leitosas pétalas quatriformes 
de meu amor
em tal coito que dizia, 
nas entrelinhas de minha devoção,
que sua flor foi feita apenas
para seu amado amante
beija-flor.





domingo, 1 de abril de 2012

VIDA E LUZ

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VIDA E LUZ
De: Henrique Musashi Ribeiro

Oi, meu nome é 'Vida'
antes de vir e ver a luz
eu estava com a minha 'Luz'
e a luz divina
Fui chamado assim
pelo que viria um dia a ser - vida
Meu bem é que me chama de 'Vida'
'Vida Minha' - Só dela!

E vida tem brilho
tem que ter luz
e por isso ela se chama - Eu a chamo!
'Luz de Meus Olhos',
pois 'Vida Minha' tem que ter luz
pois não há vida sem luz e luz sem vida

Vida e Luz estão um para o outro
até nas celestiais prospectivas.

Vocabulário: *Prospectivo - Que faz ver adiante ou ao longe. Concernente ao futuro.





terça-feira, 3 de janeiro de 2012

APOLOGIA DE UM DEVANEIO DESGOSTOSO

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APOLOGIA DE UM DEVANEIO DESGOSTOSO
De: Henrique Musashi Ribeiro - in VII-MMIV.

Como é que se vive sem amor?
Vem cá que eu te ensino (gargalhada)
Não vou dizer-te,
pois eu mesmo não sei explicar
vou apenas mostrar-te fotos e ‘flash back’
dos últimos três anos de minha vida.
Talvez esteja exagerando,
pois tive o privilégio das ilusões,
das doces mentiras e depois
uma filha - meu amor!

Como é que se vive sem amor?
Não sei,
acho que ninguém vive...
Se morre cada dia um pouco
Fingindo ter alegrias
pra não ficar louco
Fazendo tolices
pra ter o que contar
Ficando bêbado com os amigos
em uma mesa de bar
Reciclando todo o passado,
que é puro lixo,
tirando as partes ruins,
vendendo por mais do que vale
e chamando o produto final de conselho.

Como é que se vive sem amor?
Já disse que não sei,
pois de fato eu tenho o que resta,
de melhor, aqui dentro de mim,
pois o que eu mais sinto falta
é de mim mesmo,
do riso frouxo,
das piadas ao acaso,
da displicência - o barato da arte
dos bons amigos autênticos,
dos abraços fraternais,
do estalar das mão na saudação,
de compartilhar risos e lágrimas...

Como é se vive sem amor?
Não sei! Eu amo!
Tenho minhas memórias
e, nelas, uma imensidão e coisas que eu vivi
e com elas hei de sonhar
de novo, de novo, de novo...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

“O MENINO POETA E A PRINCESA MENINA” (Fragmento)

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O MENINO POETA E A PRINCESA MENINA” (Fragmento)
Poema pós sonho de: Henrique Musashi Ribeiro - Em, junho de 2006

Hoje, como de outras vezes, perdi o sono...
Me peguei pensando em nossa história,
humanamente prematura, porém tida intensa,
mas não concordo com tal ínfima contagem cronológica.

Em um sonho daqueles, tão real, 
meu coração me disse
que este tempo não existe
E que o nosso encontro já havia se dado lá para as bandas de COLOBE
E aqui, próximo ao sol, neste 2.º plano existencial, 
nesta Terra
a palavra mais coerente e cabível, para falar sobre nós
é ‘REENCONTRO’.

Pois que o “véu do esquecimento” abriu uma fresta
pelo sopro atemporal do Espirito Universal 
e te vi em outro lugar...
Te vi tão alva, pura ainda mais meiga em vestes brancas
e os teus olhos tinham o brilho da estrela vespertina.
Estávamos todos diante da Grande Força Criadora
que em tudo ela estava.

Tu, assim como hoje, estavas a meu lado
e estranhamente me lembro de nossa primeira despedida
quando tu, lá,  me disseste:
- “ Vida, eu vou a Terra! Eu fui chamada para nascer...”
Sorri junto contigo, pois era o que todos nós naquela esfera queríamos - obedecer.
Entretanto uma suave angustia foi percebida. Sem saber o que dizer disse:
- “Vais nascer primeiro que eu?”

Tomei suavemente tuas mãos
e tu, percebendo a minha boa ânsia, 
me olhaste bem dentro de meus olhos.
E nossos olhos esquentaram como num possível choro 
em um curto silêncio:
- “Vida, mas eu vou te esperar. Eu vou te encontrar.
Não irei sossegar, enquanto de novo não poder estar contigo...”
Mas uma vez ficamos em silêncio...
Suspiro fundo e em teus olhos vejo a saudade.
- “Luz de meus olhos, vai em paz, mas peço que não te esqueças
de guardar o nosso caminho. Procura ser tu boa pessoa...”
Em silencio tu soltaste minhas mãos
- “Querida... Espera!? Não esquece...
Eu te amo e vou te encontrar!”
E tu pela ultima vez, naquele plano, me abraças...
Um ultimo olhar...
Sussurraste:
- “Guarda meu coração contigo...”
Era a despedida... 
Era o destino... 
Era sua escolha...

E tu foste sem olhar para trás.
Fiquei mudo... 
Apenas senti um vislumbre 
do seria a minha primeira dor.
E tu foste!

Deixando-me apenas a lembrança de  teu sorriso
que eu comparava ao sol de nossa esfera pré-mortal
E ansioso esperei por vir cada amanhecer, 
só porque me lembrava o teu sorriso
E por conta desta primeira despedida,
já nasci poeta,
pois já nasci com saudade...
Já nasci com vontade de chorar. (...)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

SUTRA

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SUTRA

Por: Henrique Musashi Ribeiro 

Tu tens medo de gostar do meu beijo
Toda essa marra é só pirraça
pois saiba que eu queria beijar bem mais
que simples pares...
Se quiseres e deixares ir-te além não tem problema
Não julgarei os teus desejos,
pois estou aqui pra realizar,
sou amante e não juiz!

Apenas tu me perguntas, com aquele olhar tão meiogo,
de cortar minha paz bem ao meio
- “Onde queres me beijar?” Enquanto jogas o cabelo
chicotendo minha volúpia bem no rosto
Cheio de vontade de te pegar com vontade,
sem dizer nada, te faria subir pelas paredes
em silêncio
O monologo seira apenas de teus gemidos e quixumes
eu beberia de todos os teus lábios
fluidos, odores e perfumes de mulher
a segurar-me pelos cabelos
entre tuas colunas torneadas de primavera
onde sol não pega,
mas minha boca alcançaria.

Faria tudo pra ver teu sorriso em meio ao teu busto lindo
de um belo ângulo, do lugar de onde estarei
sovendo e olhando... abaixo da linha de tua cintura
a brincar com tuas pétalas
a mercê de minha criatividade e minha boca
brincando cinicamente de sorver-te em caricias e carinho
 Enquanto mãos bobas passeiam livres
Ai... a boca curiosa sobe e desse
seguindo um trilha dourada da felicidade
invisível revelada ao sol
e encontra o umbigo.
E la se ficaria um pouco e as mãos refazendo o caminho
onde a boca já passou saborosamente.

Faz-se suspense, mas não pense que acabou...
sem pressa, apenas palavras desconexas,
erros fonéticos ou gramáticos
queria ver teu êxtase dramático
pêlo a pêlo
passar o nariz e boca em plenitude
e de leve te instigar,
afastar mais um pouco as tuas couxas
revelando tuas petelas, cépalas quatrifomes
da linda flor preferidamente entomecina
e la beberia com fome até verter o mel
o meu prazer seria ver-te tremer me minha boca
sentir-te pulsar e se retorcer
sem abandonar o carinho que eu tenho por ti.

In, XI/IX/MMXI

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pensamentos Soltos

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Pensamentos Soltos
De: H. Musashi Ribeiro - 20/nov/2011

Viver não é só uma dádiva
 Viver também é muito bom,
quando se vive a própria vida
e não a dos outros 
a vida se torna uma delicia...

Viver não é mero dom gratuito
Viver tem um intuito
“E cada um deve manchar
ao som de seu próprio tambor!”
Olhando pra frente,
e quem sabe pra aliviar o estresse
dizer um palavrão
ou fazer um careta engraçada,
mas sem querer imitar o gato do capeta...

Quem não sabe pensar briga
e se pensar demais 
já se sabe que falece um burro...
Fica estagnado quem fica em cima do muro
Trepados bastam as aves e os macacos
que ficam em paz, felizes
e livres, mas cada um
no seu próprio galho.






“Escolher o companheiro (a) por motivos e razões superficiais é maior roubada. Pior ainda quando nem se escolhe, mas apenas somos compelidos a interpretar um papel que o destino os impõe através de outros maus aprendizes da vida. Outros podem até influenciar na sua escolha ou até mesmo escolher por nós a vidas que iremos levar, mas no final das contas quem vai sofrer, sozinho, com tais decisões, somos apenas nós mesmos. E estes no máximo passarão a mão sobre nossas cabeças só para terem o prazer de nos chamar de coitados.” (Henrique Musashi Ribeiro)


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A DANÇA DA CHUVA

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A DANÇA DA CHUVA - Letra de: Henrique Musashi Ribeiro


Eu não menti, 

Mas me perdoa, meu coração! 

Tudo que eu disse eu senti 

Quando eu sorri eu estava feliz por nós dois 

Eu não menti pra você... 

Você é tão parecida comigo e isso é tão difícil de acontecer 

e mais difícil de entender quando não dá certo. 



Quando nós nos descobrimos, 

meu coração se abriu feliz que não podia nem acreditar. 

Cheguei a pensar que nunca mais me permitiria sentir algo assim por alguém 



Eu fui de longe pra encontrar você. 

Só pra conhecer aonde está o meu coração. 

Não, eu não menti, 

Mas me perdoa, meu coração! 

Eu descobri que não há apenas rosas, 

mas existe um mesmo oceano que navegamos, 

mas em barcos diferentes, 

assim como nossos Comandantes, 

embora que nosso General seja o mesmo. 



Você está tão firme no leme de seu barco 

e eu sou feliz, mesmo na proa do meu. 

Queria que fôssemos da mesma embarcação, 

mas quando fizerem a dança da chuva sempre um barco muda de direção. 

E você não sabe o quanto isso corta o meu coração, 

não saber de todas as respostas... 

Se chegássemos a plantar juntos nossas flores, onde elas iriam ficar? 

Sobre um púlpito ou enfeitando os pés de um altar? 

Não seria justo arrastá-la por amores 

e por minha vontade você venha a alterar suas cores. 

No começo tudo seria lindo, 

mas depois da dança da chuva o sol em nossos olhos não estaria sorrindo. 

A sua voz continua tão presente e seu perfume também, 

Mas já vi este filme, 

e sempre no final deste filme alguém sempre acabam odiando alguém 

Não quero isso pra nós, meu bem... 

Eu adoro você!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O Sanatório do Capeta

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O Sanatório do Capeta
De: H. Musashi Ribeiro – Nov de 2011

Perdi o rumo do caminho com Maiakovski
Os bons se calaram
Cérberus emprestou brevemente sua valentia insana
A hienas fracas e sacanas,
Uma pequeno minotauro, magrelo e cegueta
vestiu-se de coragem na garapa da porta de casa
e ainda atrás de uma carroça tentou impressionar
com um jargão e uma careta.
Não tive medo, mas senti piedade,
pois seria maldade descer braço num bicho fraco,
chifrudo e covarde.
Tem gente que acha, que só porque rima,
Um bom contra cheque protege a cara de monte de bofete...
- É bom repensar, estupido bovino rocim!


Ades vendo a festa sorrelfa inspirou a dissimulação
ao caráter sinistro dos que tinham cãs, mas não tinham vergonha.
As beatas abriram os porões de seus túmulos
E a podridão, oriunda destas almas, decompostas
empestou o ambiente olfativamente fatigado
E somente eu senti a carniça
Pois com tal nojeira não estou acostumado
Mas quem sabe entende:
- “A árvore cai pro lado que pende.”


Em mistura a traição com o glacê da gratidão
gestos bizarros e descabidos foram deflegrados
como uma sinfonia romântica regida pelo próprio Satã
a regozijar-se dos seus seguidores prediletos e discretos
que dizem frequentar a igreja de Cristo,
mas agem como vândalos, saqueadores, harpias
ou outro grasnador bicho:
- NOS AMAMOS NOSSO SENHOR!


E o diabo sorrio!
E confesso que ri também
Não pela feiura do momento,
mas aquele teatro demente do exagero
me pareceu tão ridiculamente patético.
E quando sorri ascendi a fúria dos insanos
Vem uma dissoluta rimando com o adjetivo pejorativo
que riam com sua conduta,
daquelas que anda atrás do alheio
veio a agredir-me como típica fuampa
a cantar de galo briga em defender sou lupanar
ladrando:
- Queremos colocar este cachorro no lugar!


Esta coitada não apanhou por piedade e educação do algoz
que percebera tanto medo em meio do segredo
que diz que agressividade é puro medo
de perder ou ser ferido
E o algoz já fora querido
e a defensora de alma decaída carrega uma grande cicatriz
de sua impotência feminina incapaz de ter ou dar prazer
a não ser o orgasmo que tem ao ‘dissolutar’
Amam como chacais, cães covardes, animais
que ladram ao redor do osso e de suas migalhas
- o tesouro dos canalhas,
suicidas e quiçá ladrões de outras modalidades
que não são consideradas um delito,
pois quem mente rouba,
nem que seja apenas o tempo em escutar charlatões
que falam tanto de um Cristo,
mas a fé não foi suficiente pra afinar o crivo
ou curar tamanho desequilíbrio e ambição


A mentira um estigma que corre atrás de seus usuários
Um padrão já a muito visto resgatado do meio do lixo
Coisas que vem lá dos tempos de trás
Varridas pra debaixo do tapete
Que já desistiu de segurar tantos esqueletos
Que agora escapam pelas bordar tais caveiras dizendo:
 - Queremos falar!


Costume e rotina já repetida da alma sebosa
que transita entre reza e cascata
Cobrado fé em deus e altos princípios
Entre os poucos mandamentos que escolham obedecer
Com maneirismos e atitudes tão capenga.


Não mais me pasmo ver tanta gente
querendo matar ou se matar e depois
responsabilizar os outros.
Só pedi, por favor, a uma turba,
que não sujassem o tapete e nem as paredes,
do lugar que eu pensava ser meu lar,
com o seu sangue imundo e covarde,
mas foi inútil pedir,
pois estes sujaram até o meu nome
quando não obtiveram êxito
em sua própria desgraça


Onde anda os princípios?
Onde andam aquele tempo,
Pois me lembro até de cortesãs mais honradas
E hoje família tão corporativa, dinheirista e idiota
Cada membro dessa bosta
um dia receberá por cabeça a adesão de um CNPJ.
Todos somos santos agora em auto indulto invenções
Estou ciente meu santo Budha
Que as piores coisas do mundo foram feitas com a melhor das intenções
E pior bandido é aquele de se veste de cabelo,
roupa e crença de pessoas decentes
A erguer cortinas bairrista de fumaça apontando descrentes
Vão igreja enquanto se alegram e se gabam do mal
rindo entre dentes
fazendo de uma fé bonita algo tão incoerente
e de crimes discretos algo tão banal.








sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Kokoro‏ No Kashimashi

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Kokoro‏ No Kashimashi

Henrique Musashi Ribeiro - Em, agosto de 2011

Mesmo a polegadas de distância de teus joelhos,
o que parecia impossível
eu fiz!
Em meus pensamentos,
toquei e beijei tua boca por
muitos ciclos temporais...

Meus olhos invadiram cada fresta do teu jeans
e assim como o ar do ambiente
preenchi cada vinco de tua blusa
e curvas de tua silhueta
em uma festa desesperada de um amante silencioso
de lábios nervosos e ansiosos por sorver cada linha
dos teus brios

Senti a circunferência macia de teus seios,
o volume voluptuoso de tuas ancas
entre meus dedos
tão bem postas sobre aquele acento
que eu desejei ser o meu colo
enquanto exalava o teu pescoço
como se tu fosse a últimas das rosas…
Tudo isso no instante de um lapso temporal
viajava em teus olhos em profundo silêncio
em meio a um sorriso bobo a enfeitar
o meu rosto admirado, embevecido
com tua beleza tão singela e singular,
quando apenas toque em teu braço
e acariciei de leve apenas tão de leve,
mas minhas intenções foram bem mais adiante
de querer dar-te tudo de mim em ti
até o espasmo conjunto de nosso ser
em que tu cairias exausta e satisfeita
sobre o meu peito...

Te Desejei hoje mais do que ontem...
bem mais do que imaginas
Minha boca veio a formigar da vontade
quase incontrolável de te roubar um beijo
ao tempo da inquietude de minhas mãos tranquilas
ao disfarçar o barulho do meu coração
que sabe esperar...