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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A orelha do livro!

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     Quando o escritor Carlos Henrique Musashi, depois de quase duas décadas escrevendo para pequenos jornais e páginas da web, resolveu compartilhar com o público o seu primeiro livro - "SEDUZA-ME - AS NUANCES DO AMOR", nossa literatura ganhou mais um talento formidável, um poeta por vocação que fala de sentimentos tão humanamente previsíveis de forma lírica que nos leva, com a leitura de seus versos, a observar as coisas simples da vida de uma ótica tão especial provocando encanto e outras reações diversas em seus leitores. Versos apurados que transitam entre a linguagem culta, a linguagem coloquial e às vezes a linguagem vulgar, tão comum no bate papo entre amigos. 
      Com seu talento Musashi consegue falar de coisas tão naturais e comuns, aqueles detalhes que muitas vezes nós, não poetas, gostaríamos de dizer, mas não conseguimos expressar, até porque escrever não é fácil e também não é simples expor tais sentimentos de forma tão bela, sem se preocupar com a forma ou a técnica aplicada. Prova disso é a grande dificuldade que geralmente temos muitas vezes em redigir uma simples redação de vinte poucas linhas ou simplesmente preencher as linhas do perfil, de um site social, quando nos convida para falar sobre nós mesmos e descobrimos o quanto somos desconhecidos de nós mesmos.

     E lendo a orelha, do seu primeiro livro, percebe-se a sutileza e docilidade da alma deste nosso artista contemporâneo quando ele afirma que ele escreve “como quem escreve para um amigo ou uma amada amante”, ou fica tenso na estreia do seu livro “como quem espera a resposta a uma mensagem pessoalmente importante”

     E a este poeta, o meu poeta preferido, digo que as resposta, a esta sua primeira obra, entre outas que virão, está chegando através de e-mail e pela satisfação de seus leitores, em especial nós mulheres que somos homenageadas na maioria de seus versos românticos e sensuais. E o detalhe mais especial, em seus verso e prosas  audaciosas, é o fato de que não são simplesmente palavras jogadas no papel, elas realmente fazem parte da alma deste artista que tive a satisfação de conhecer “bem de perto” este homem apaixonante de tantas facetas interessantes e incomuns aos homens de hoje em dia, que acham que delicadeza não é “coisa de macho”. Musashi consegue mostrar sua delicadeza e sua natureza gentil ao tempo que se mostra um homem jovem cheio de experiências felizes ou forjadas na dor. 
Foto enviada por uma fã especial 
(Tatiana Diniz ,  Padre Bernardo - GO)
     Hoje, em um mundo tão superficial, concorrido, de coisas e sentimentos rápidos, de paraísos artificiais, nem todo mundo tem a competência para amar ou suportar a grandiosidade de um poeta ou simplesmente parar, por alguns instantes, e apreciar um bom livro independente de quem seja o seu autor favorito ou seu assunto preferido.

A orelha do livro SEDUZA-ME.


O Lorde  Poeta
"Confesso aos leitores que, além de ser um honra compartilhar os meus versos, é também pouco assustador. Já havia escrito antes para internet e pequenos jornais, mas esteva entre outros tão melhores escritores que eu. Compartilhar, em um livro solo, sentimentos é uma forma de despir-se. Este fato fez minhas mãos suarem um pouco, como quem espera a resposta a uma mensagem pessoalmente importante. Depois de anos ouvindo aquela pergunta comumente feita a quem escreve, vinda de amigos e alguns parentes: - “Ah! Quando você vai lançar um livro?” Então um dia a gente para de protelar e tira da gaveta aqueles projetos com paginas já amareladas e começa a se organizar. E particularmente procuro escrever como quem escreve uma carta para um amigo ou uma amada amante, procurando ser leal e sincero em minhas afirmações retas ou rotas e isso meche com a nossa alma. Neste meu primeiro livro lançado escolhi poemas de amor e suas “consequências” nem sempre agradável para quem às viveu, mas acredito que será no mínimo uma experiência interessante para o leitor. Então peço licença para mostrar um pouco do “meu mundo” e agradeço o privilégio de compartilhar com você, que está agora segurando este livro, que talvez seja um poeta e esteja ciente disto, ou seja um poeta ou poetiza, mas que ainda não descobriu."  - Henrique Musashi Ribeiro
Compre aqui o livro 'Seduza-me! '

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SAIA DE PALHA

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SAIA DE PALHA 
Do Livro "Social Carrasco", por Henrique Musashi Ribeiro.


Certo irmão índio, que dançava em uma cerimônia religiosa ao redor de uma grande fogueira, juntamente com outros jovens guerreiros de sua aldeia, que, assim como ele, trajados, cada um, com uma saia confeccionada com palhas secas e outros molambos, que iam da cintura até os seus pés descalços e cinzentos.

Este índio dançava freneticamente, sacudindo braços e pernas enquanto cantava em coro uma melodia incompreensível.  Em dado momento de seus rodopios, movido pela curiosidade desviou sua atenção da dança e se pôs, por um breve momento, a observar a índia, filha de seu melhor amigo, que era uma bela jovem cheia de opulências desnudas.

Esta linda jovem estava confabular entre risos e gritinhos com outras índias mais jovens que não tinham tão belos corpos quanto o dela. E em seu coração o dançarino tribal ficou curioso por saber o que ela tanto conversava com as amigas ao tempo que “secava” a moça com seus olhares nada discretos, fantasiando um momento intimo com aquela moça, de seios e glúteos arredondados ali, à mostra, bem na sua frente. Chegou a imaginar que estariam falando sobre ele, de como ele dançava bem de como era o homem mais forte e corajoso de toda tribo. Ele se perdera em seus pensamentos, que foram longe Quando o índio deu por si, de sua distração, a sua de palha estava pegando fogo, pois chegara muito perto da fogueira. Então ele se queimou seriamente.

Na vida como na dança devemos manter o foco no que estamos fazendo, em que direção estamos indo. Existe hora pra tudo até pra sonhar acordado. Os sonhos servem de inspiração, mas não se pode caminhar de olhos fechados imaginando o que outros pensam ou falam sobre nós, mas isso não nos dá o direito de  falar mal de ninguém.


Compre aqui o livro 'SOCIAL CARRASCO'

domingo, 13 de maio de 2012

Nem toda sabedoria...

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Nem toda sabedoria...
Crônica do livro "Social Carrasco", por Henrique Musashi Ribeiro



Desde os meus oito anos de idade (1982) sou praticante de algum tipo de arte marcial. Atualmente pratico Jiu-Jitsu e MMA. Comecei pelo Karatê, com o Mestre Souza - ASKACE (Associação de Karatê do Ceará), junto com meu pai, um primo e meu irmão mais velho, mas sempre tive o básico da sabedoria para respeitar o meu semelhante. Nunca apenhei na rua, mas já tive de me defender algumas vezes, mas com tempo percebi que, geralmente, quem não tem habilidade de luta, ou de argumento, é quem mais procura confusão.
Percebi também que é necessária muito mais coragem para NÃO entrar em uma briga do que para trocar socos e ofensas com pessoas inercias. Que é necessário usar bom senso para virar as costas às ofensas e provocações do que revidar, mesmo que venham a chama-nos de covarde, se bem que covarde é aquele, ou aquela, que aproveita de certas vantagens, talvez por não conhecer a diferença entre educação e medo, mas quem procura confusão um dia acaba achando, até porque nem todos são temperantes, nem todos estão em busca do seu “Fudoshin”.
Às vezes nem toda sabedoria do mundo pode nos ajudar quando nos metemos, nos envolvemos emocionalmente com pessoas com tendências autodestrutivas, que se corroem por dentro de um ódio oriundo de sua ignorância e leva a vida confundido a felicidade com “mentiras morais” e “conforto químico” (drogas que transformam o ser humano em uma batatinha feliz) e falsas ilusões de vitórias obtidas através de pequenas atitude vingativas e pueris, que são capazes de endeusar o bolso recheado, mas são incapazes de ter um orgasmo com a vida.
Tem gente que só consegue ter aquilo que pode comprar, mas infelizmente, pra estes indivíduos, as melhores coisas do mundo são dons gratuitos do Universo (Deus ou como queira chamar) e mundo não gira ao redor do umbigo de ninguém.
Para impontes juramentados não se pode dizer que gozar é algo divino, sem que seja rotulado de perversão. Seria por isso que baniram isso da própria vida e o único gozo que tem é quando proporcionam o “inferno moral” aqueles que odeiam tanto? Ou seria quando usam a língua, não para um "oral", mas para uma fofoca sacana, daquela que só fode com a imagem alheia por onde passam?
Não sei, a verdade ficará incógnita sobre as lástimas dos frigidos impulsivos, dos seres autodestrutivos. Na verdade isso nem me interessa, pois eu estou vivendo e curtindo todos os brindes gratuitos da minha natureza mortal e sou grato por isso. E continuo querendo mais que apenas “beijo na boca” e continuo querendo todas as coisas loucas dentro dos meus parâmetros normais...
Para uma consciência doente, basta arrumar culpados para os próprios problemas, um conforto químico e ai tudo lhes parecerá bem. E como já disse o personagem Coringa:
- “Um dia o mundo será governado pelos loucos e desequilibrados, pois eles são a maioria.”
O fato é que em uma sociedade o “normal” é aquilo que é mais comum, entre os demais, de forma que o ser equilibrado vai ser rotulado de muitas coisas, menos de algo bom. Esse futuro talvez seja agora, pois o único crime, que parece ser intolerável é o fato de você não ter grana, onde até os feios ficam lindos e os bonitos nos parecem feios.


"O vício é como um monstro que primeiro repudiamos, depois nos acostumamos, temos pena e logo depois estamos sentados no colo deste."



*Fudoshin - é um dos princípios do Budô e se refere a um estado mental que é impenetrável e imóvel. Neste caso, “imóvel”. Fudoshin não indica um estado mental inflexível, mas, sim, aponta para uma condição mental que não é facilmente transtornada por pensamentos internos ou por fatores externos. “Esta mente que permanece não agitada e calma é imperturbável, não apegada e livre... é a mente máxima do mestre, adquirida apenas através de rigoroso treinamento, e igualmente rigorosa investigação da mente e pelo forjar do espírito (seishin tanren, em japonês) através da confrontação e vitória sobre nossos próprios medos e fraquezas” Fudoshin é diretamente relacionado com outro conceito Japonês conhecido como zanshin, ou "mente continua". – Comunidade, Nenriki Dojo - Unidade Santana.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Nota 11-11-2011

7 comentários:
Lord. Henrique Musashi Ribeiro com sua filha Yume F. Musashi Ribeiro e o gantinho Fanculo.

POR APENAS MERA QUESTÃO DE CONFORTO eu teria que ser louco pra trocar o convívio de pessoas que me amam, a casa grande de meus pais (onde no quintal tem um duplex com 2 suites e 1 delas é minha), e esta fica a 12 minutos do mar, 3 carros na garagem, um quintal enorme, onde eu posso fumar meus charutos fedorentos, tomar meus gorós com pessoas agradáveis e equilibradas que se conhecem e se admiram mutuamente, ou então, simplesmente  tomar umas cervejas geladas regadas a churrasco, camarão graúdo e lagosta, e isso em outra casa, a da praia, quase todo final de semana e etc. E teria outra casa, um sobrado, a minha disposição, se resolvesse morar em em Aracati.
     No tocante a eu está atrás de conforto, eu teria que ser maluco mesmo, perturbado,  comedor de merda, para trocar tudo isso e outras regalias, pra morar de aluguel, numa cidade com esgoto a céu aberto, um rio cheio de cágado e cocô, péssimos profissionais e cheia de caipiras fanáticos, lunáticos, alienados, desonestos e encrenqueiros que irão, na primeira oportunidade, caluniar você usando um português chulo, péssimo... E chamar isso de conforto!? Pelo fato de eu não ter arrumado um emprego descente e fiquei em casa fazendo comida, me virando com um negócio informal pra ganhar uma grana curta mesmo tendo um currículo muito bom e ser criticado por uma ‘gentinha' que sofre, há gerações, com um histórico de problemas mentais’(...)?  Eu só poderia fazer isso se fosse por AMOR e foi por isso mesmo que eu fui (por amor). E ainda tive muita sorte de fazer ótimos amigos, bons vizinhos e garimpei, ao longo de 3 anos, um seleto grupo de profissionais, que se tornaram meus amigos também. E, a todos estes, estendo o convite à virem compartilhar da brisa litorânea com nossa família. Serão muito bem recebidos, mesmo em minha ausência, pois a estes que cito, considero irmãos e irmãs, e para estes vai ter sempre um lugar pra armar uma rede e ficar de boa olhando para o mar. E tem muitos lugares! 
     Entretanto depois desta passagem, da demonstração de incivilidade, atos irraciocinados e extrema demonstração de falta de equilíbrio e caráter, mascarado de senso de justiça,  só tenho uma coisa a dizer a um certo bando de caipiras 'cu doce':
- ESTOU SOLENEMENTE CAGANDO E ANDANDO...

H. Musashi Ribeiro diz:
- "Estou cagando e andando (...) As únicas coisas
 que se dobram diante de pessoas 'autodestrutivas'
 são: os sinos e os seus."
Tudo pode ser recuperado, de um monte de bonsais (que eu mesmo fiz) a equipamentos de laboratório (que foram vendidos sem o consentimento do dono). Isso são esmolas de batalha, coisa pra saqueador "pé-de-chinelo" metido a granfino, que, se duvidar, tem coragem de roubar até panela como se fossem um bando de mortos de fome.
     Isso me faz até imaginar onde andarão as 2 calopsitas que "sumiram", também, na minha ausência... Coincidência? 


      Não sei qual é a ética familiar que ensinam na casa de uma "gentinha que grita no meio rua", que gosta de dar escândalos, mentir sem constrangimento, sujeitos sonsos e esnobes, mas  aprendi, desde pequeno, que o "dono do alheio" tem um nome específico: ladrão, ladra, larápio(a), gatuno(a), rapace, rapinante, ratoneiro(a) e etc. E na minha opinião ladrão, homicida e estuprador são todos mesma coisa. E lugar de gente assim é na cadeia... 
     Dou um conselho gratuito a todos que se depararem com "gente" assim, sorria mesmo que cinicamente, mantenha a cabeça fria pra não perder a sua razão, mesmo que seja tentador quebrar a cara destes vagabundos(as) metidos a besta. Use as novas tecnologias (I-Phone, webcam, micro câmera e etc) para gravar tudo, pois com certeza eles irão, in posteriori, mentir por acharem que estão em vantagem de número e pensar que você não tem testemunhas, pois são como cães covardes, só atacam em bando e na melhor das hipóteses tem a cara muito lisa. E guarde o que você gravou (de preferencia em áudio e vídeo) em lugar seguro, constitua um bom advogado e seja claro, objetivo e não tenha dó destes, mas tenha dó daqueles que ainda poderão ser prejudicados, direta ou indiretamente, por estas criaturas abomináveis. E, principalmente, mantenha distância, não telefone e só fale com estes, tendo presente, uma ou duas pessoas (de confiança) como testemunha de diálogo. E cuidado, não aceite "favores"ou  presentes destes tipo de indivíduos, mesmo que possa parecer muito generoso, pois até isso irão alegar contra você um dia. E já diz o ditado popular: - "Dever favor a malandro é dormir de porta aberta."
     Felizmente essa atitude de "se apropriar do que é alheiro" está previsto em artigos do Código Penal mais especificamente no  Art. 157. E eu poderia citar outras situações e  outros artigos, mas aqui não irei me estender, não irei citar nomes e lugares, apenas me dou o direito de resposta, já que andaram, como de costume, distorcendo fatos (mentindo) descaradamente e dizendo besteiras pela vizinhança, mas isso já era previsto, pois a única coisa que eles fazem "diferente" é na forma que tentam tirar a própria vida, mas depois culpam o "aderente" mais próximo para explicar o surto "do ente" para a vizinhança. E só se unem, fanaticamente, em uníssona voz, quando é para tentar espezinhar com a vida de alguém. E isso é de praxi, bem como paralelo ao histórico de clientes, em potencial, de um "Juqueri".
Bonsai do H. Musashi Avaliado em  R$ 300,00. Que foi deixado para uma "criatura" apenas tomar conta e esta, agora, está se recusa a devolver o que é alheio. Segundo a lei (Art. 157 do C.P. ) "dono do alheio" tem nome, 
chama-se LADRÃO OU LADRA. E faz por maldade porque acredito que nem precise disso, mas fazem! Criminoso é um sociopata
não importa a classe que pensa pertencer.
     Objetos são recuperados, casamentos podem ser anulados no calor da impulsividade, mas o sentimento que se tem pelo outro não se anula, embora, imaturamente, alguns tem o dom de "emprenhar pelos ouvidos" e a família de malucos levam e trazem conversa, aliemtando a fogueira do ódio de quem já não bate muito bem da cabeça...     
     Agora “acho” muito difícil recuperar a dignidade,  honra e confiança de alguém se locupleta do alheio ou tenta destruir algo que não é capaz de ter, como por exemplo, um "simples relacionamento" ou ter uma "boa reputação", sem ter que mentir e difamar os outros. 
    Pior ainda quando se joga uma súcia dessas nas mãos da justiça, eles se debatem e jogam ainda mais sujo, mas na minha opinião é a melhor coisa a ser feita. 
     E ainda pior é que, olhando assim, à primeira vista, você nem imagina de que "tipo de gente" se trata, do que estas são capazes de fazer ou dizer, já que, aparentemente, parecem com 'pessoas de bem', embora não tenham amor nem a própria vida, então não esperem que estes considerem a sua vida, quanto mais o seu relacionamento. A única coisa que esses criaturas prezam é: TER, PODER e PARECER.  
        Já tive o imenso desprazer de lidar com este tipinho de gente, fui insultado aos gritos em beira de calçada, dentro de casa e até por telefone. E meus pais, quando estiveram lá na "toca" destes, eles também foram destratados ao chegar no portão, mas meus pais são de outro nível e estes sociopatas, que os destrataram, não têm nem  remoço, quanto mais classe ou educação. São meras baratas de igreja que sentem-se felizes por fazer o mal que chamam de bem. E ainda se dão ao luxo, de aos gritos, chamar os outros de desequilibrado, enquanto agridem física e verbalmente dizendo uma torrente de insultos, sem se tocar do papel ridículo que estão fazendo no meio da rua. É o que a gente chama de inversão de valores, como por exemplo, quando somos assaltados em uma esquina, o sociopata, que se sente em vantagem, diz:  - "Vagabundo passa a carteira!" E você fica até sem ação diante toda daquela violência.
       Isso é vergonhoso, baixo, rasteiro, até mesmo pra uma mundiça...  Avisadamente, minha família e eu, não costumamos nos associar, nos misturar, com "gente" desta estirpe, não apenas porque não pega bem, mas o fato é que indivíduas assim não são boas companhias. Indivíduos com essa natureza, de ficar feliz com a desgraça alheia, entre histórico familiar e diversos episódios, sérios, de desequilíbrio mental/emocional consideramos, sem dúvida, até uma péssima influência para um menor impúbere. Até porque estes têm uma tendência, comum, entre outras coisas, a de usar de Alienação Parental, pois estes querem entrar no Céu a força, usando asinhas de papel crepom.
     Só lamento muito pela minha filha... Cuidar de criança não é só dar de comer e fazer careta não. É necessário uma ambiente saudável e com certeza um lugar destes, de longe, não é...


   Digo isso sem orgulha, mas além de repúdio, tenho até pena destas bestas humanas que só sabem viver assim, se é que se pode dizer que "pessoas" assim vivem... Habitando o limbo da inveja e no purgatório emocional da amoralidade. É inquestionável a existência de um perfil sociopático entre estes, mas estas sempre acabam desprezadas e sozinhas porque são desprezíveis. E tudo é uma questão de tempo!

        P.s.:  Com esta nota estou contrariando um pensamento que sigo há alguns anos que é:
- "Nunca se justifique os amigos não precisam e os inimigos não acreditam em você.”

Henrique Musashi Ribeiro
Pedagogo, Culinarista, Mestre em Licores, Refrigerista Ind., Bonsaista, Poeta, Cronista...

E ele é gostoso!

“Provar a própria honra para um bando de sociopatas sonsos e mentirosos seria como querer agradar o cão com reza. Jamais esperem uma atitude, subserviente, desta vinda de um homem honrado. As únicas coisas que se dobram diante de pessoas 'autodestrutivas' são: os sinos e os seus.” (H. Musashi Ribeiro)


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Teoria da Neo Prostituição Familiar Consensual

Um comentário:


A Teoria da Neo Prostituição Familiar Consensual
Crônica de: Henrique Musashi Ribeiro – Em, maio de 2007.

         Desde que me entendo por gente, é quase uma unanimidade ouvir os pais desejarem as suas filhas, um "casamento feliz", desde que seja com alguém que lhes dê sustento – claro, fora o fato de serem bem sucedidas profissionalmente – se possível; Até porque "amor" só "enche barriga" ao longo de nove meses, porém não paga as contas.
Geralmente, nos bastidores destes “papos-família” descontraídos regados a bebida ou não, o que menos chama a atenção é o substantivo FELIZ, a ficar subentendido no seu real sentido. E o substantivo AMOR, por sua vez, chega a ser inexistente e dispensável. Só faltam dizer para “não confundir casamento com relacionamento afetivo”.
Hoje, balzaquiano e desmistificado, comprovo o que já desconfiava aos vinte e poucos anos de idade: que o caráter é medido pela quantidade de dígitos no contra cheque, ou pelo que aparentamos possuir, do que pelo nosso modus operandi, ou seja, pra ser considerado "digno", por certas famílias, e poder “galantear” uma moça, estar na companhia da filha de alguém, sem sofrer provocações, alfinetadas pontuais e preconceituosas, colher os louros sociais, você só precisa ter grana, boa aparência e só.
Não precisa nem prestar. Você pode ser um mentiroso, suicida, psicopata, ladrão e seja lá o que for, desde que apenas “não pareça” com um meliante, mas só não pode ser “um liso”. Ter bom caráter, ser inteligente, esforçado, honesto e todas outras boas qualidades não nos servirão de nada, serão apenas balela, se você não tiver “bufunfa” e, o principal, não aparecer “desarrumado”.
Isso já fará de você uma “pessoa descente", com indivíduos ao seu redor dispostos a atestar seus “bons valores mais profundos”, mas, do contrário, se for um liso que a pé aí já complica sua vida social. Não importa se tiver uma moral ilibada ou a pessoa mais digna do mundo, logo atestarão uma falha no seu caráter, onde até o tipo de cabelo que você usa será usado contra você e, só pra tirar onda, algum enrustido pode até questionar sua masculinidade.
Sei não, mas considerar o TER como principal critério para ser um homem viável a uma “relação amorosa” me lembra um estabelecimento de bebidas e mulheres, onde a “madame" olha pra cara do freguês e diz:
- “Meu filho, é dinheiro na frente!”
Antigamente não era tão diferente. Uma boa condição financeira era uma exigência dos pais a constranger suas filhas, castas, a casamentos arranjados.
Hoje elas nem são castas e, graças ao Universo, não se constrangem com quase mais nada. Nada contra uma mulher com experiência – adoro-as, sem fazer perguntas sobre a origem de sua “maestria” em determinado assunto íntimo. O que vem ao caso é a fidelidade, não o passado. Todos, com mais de trinta anos, provavelmente têm, ou deveriam ter, muita história pra contar.
Infelizmente a palavra fidelidade está simplificado e atrelada ao fato de uma pessoa não estar simplesmente “trepando com outra”, que não seja seu par, no decurso do casamento. Embora que, nas redes sociais, certas criaturas, solteiras ou não, declarem, abertamente, o seu “tesão” por outrem, seja este famoso ou anônimo.
Atualmente "curtir" é a palavra-chave, mas, não raro, os pais ainda torcem pelas filhas, mesmo que o príncipe encantado delas já tenha esposa e filhos. Tendo nome e grana está tudo certo.
Desmanchar casamento alheio é só um detalhe, pois família, para alguns mortos de fome, só tem que ficar bonito no discurso e nas fotos de final de ano.
E como em toda boa novela, a “outra” (ou o outro), talvez por ser pessoa bem afeiçoada e de família bem abastada, vira par romântico ideal. O cônjuge traído, sacaneado e sabotado (muitas vezes pela própria família de seu par) vira o antagonista ou a “bruxa má da linda história de amor”. É, meus amigos, nós cristãos aprendemos rápido com a ficção das telenovelas.
O que escrevo agora pode soar até careta, antiquado, mas entregar-se à intimidade (sexual) para obter sustento, geralmente é "papel de puta", daquelas que dizemos ser “mulheres de vida fácil”. A diferença, talvez, seja que a profissional do sexo se submeta a vários homens, mas elas dizem ao que vem, deixando-nos cientes do que se trata:
- “São apenas negócios!"
Já certas “moças de família”, às vezes, se submetam a apenas um homem em prol de seu conforto, pelo menos até o dia que esta sinta necessidade de um carinho recíproco ou pelo menos parecido com o que ela realmente gostaria de ter.
E aí acabe procurando aventuras pra suprir “aquele desejo” que ela confidencia para sua melhor amiga, o famoso “vazio sem explicação”. Então começam as mentiras, as dissoluções, que, por sua vez, gerarão outras mentiras.
E, do outro lado, o companheiro que certamente sentirá a diferença no trato, na monotonia, de sua esposa a dizer-se afetada por uma enxaqueca quando for solicitada ao tálamo. Coração descomprometido, mesmo que casado no papel, é lacuna que pede por preenchimento, é espaço que grita: "há vagas!" – e deste descompromisso nasce a traição.
E toda estrela insatisfeita com o seu papel, não podendo recusar o personagem, interpretado no dia a dia, certamente irá exigir melhor cenário, figurino e cachê. E se a “firma-marido” quebrar ela vai embora mesmo, é a primeira a abandonar o barco que está a pique – que nem um rato. Se bem que esta já vivia sonhando em se agarrar com salva-vidas bonitão à beira mar, nem que seja para brincar de "SOS Malibu" por apenas uma noite.
Geralmente, em meio a certo teor misandria[1], é geralmente atribuído ao homem, toda culpa, pelo fim da relação, mas estão aí as Varas de Família que não me deixam mentir que as coisas andam em pé de igualdade – neste quesito, mas é redundante dizer que todo erro começa na sua origem – o motivo das escolhas que fazemos, pois escolher o companheiro(a) por motivos e razões superficiais é maior roubada. Pior ainda quando nem se escolhe, mas apenas somos compelidos a interpretar um papel que o destino nos impõe através de outros maus aprendizes da vida. Outros podem até influenciar nossas escolhas ou até mesmo escolher por nós, a vidas que iremos levar, mas, no final das contas, quem vai sofrer sozinho, com tais decisões, somos apenas nós mesmos. E estes, no máximo, passarão a mão sobre nossas cabeças só para terem o prazer de nos chamar de coitados.
Sou grato pela família bem estruturada em que nasci e, hoje, também sou pai de uma menina de apenas cinco anos. Ela, um dia, se tornará uma bela jovem e certamente encontrará o seu par. E os critérios, que espero que ela abrace, sejam de encontrar um homem honrado e leal, que assim como seu pai, seja fiel aos seus princípios. E este, a quem ela escolher (que também a tenha escolhido) não seja apenas o provedor abastado a garantir-lhe luxo ou sustento, mas seja um companheiro e não um cachorrinho que enterra mentiras dele e dos outros como se fosse o cocô que faz na vida alheia.
Às vezes me pergunto por onde anda o AMOR, pois o que vejo, hoje, é a completa inversão de valores familiares. Valores a serem esquecidos diante da mera aparência e satisfação social – E os pais? Estarão impotentes ocupados demais com seus próprios problemas e bebendo cultura de massa pela TV?
Sempre nos lembramos de atirar pedras nas velhas prostitutas, nos homossexuais e em tudo que seja inaceitável à nossa bela sociedade moralista, cristã, arrotando padrões em beira de calçada. Onde até uma tatuagem, um homem de cabelos longos e que use um brinco, pode ser motivo de escândalo, mesmo que ele honre as calças que veste. Contudo, abraçamos outra versão discreta do mesmo "comércio humano", que nem chega a ser moderna, mas apenas velada e renovada; a Neo Prostituição Familiar com o consenso de todos. Porém, esta é apenas minha opinião!
É minha opinião, também, quando digo que hoje é mais fácil levar uma mulher pra cama, do que levá-la ao altar, ou a um relacionamento estável, pois por mais que um raro homem lhe abra o sincero coração, estas abrem, primeiramente, o par de membros inferiores. E os parentes destas apenas cochicham:
- “Cadê a grana desse folgado?”
E se o cara não corresponder às expectativas de todos (parentes, aderentes, amigas e ex-pareceiro), este terá sua vida amorosa dificultada, pois o indivíduo tem que ter “algo mais” para os parentes e amigos de sua companheira baterem palmas, assobiar e contar vantagens. E toda atitude constante é questão de prática e costume. Chega a ser automático o interesseirismo a permear certas escolhas temperadas e com certa dose de promiscuidade. Com isso diremos:
- “Promiscuidade’ é uma palavra pesada!” – Então, vide o dicionário e, talvez, nos encontremos entre as linhas do “Pai dos Burros”, se, também, olharmos a semântica do verbo “cafetinar”.
Parece que não aprendemos o que é AMOR nem por definição, como bons "analfabetos sentimentais" que somos. Tratamos os nossos relacionamentos com leviandade. E, o que deveria ser amoroso, tratamos como um negócio de “empurroterapia dos arranjos sociais”, ou como mera satisfação de sensações, vitrine para os outros olharem, um impulso passageiro, o cio da juventude que nos fará gozar e continuarmos vazios. E isso não é só idiota, mas é frustrante também.
Há quem diga que o amor sincero quase não existe e muitos outros afirmam, com todas as letras, que a "família é uma instituição falida", que o negócio é “curtir o momento” e só, mas o que se percebe são os extremos. Mas seriam extremos ou apenas dois lados opostos, paralelos e vizinhos, da mesma moeda?
Na enfática redundância, de um lado da moeda os "desacreditados e ambiciosos" e do outro lado os "cegos e sonhadores". Enquanto isso nada se resolve, pois ambos andam apenas a procura de sua “tábua de salvação” – seja de suas finanças ou de sua solidão.
Talvez este pensamento explique o motivo que tantas uniões se desfaçam e, em contraste, nunca se viu tantas pessoas bem sucedidas que voltam para suas casas sozinhas, mesmo depois da balada onde estavam acompanhados e ainda deram aquela esticada no motel.
Hoje, o normal, é que um relacionamento não dê certo, pois somos habituados a sermos homens e mulheres de curtição, somos apenas para uma noite e nada mais. E amanhã, seremos amigos, ou estranhos, como bons seres caninos felizes. Mas esta é apenas a minha opinião e, sendo assim, ouso dizer que ainda acredito na importância fundamental de uma família bem estruturada, principalmente no quesito emocioal. Ainda acredito no amor. E meu amor não está à venda, pois o respeito que tenho por meus sentimentos é raro e não tem preço. Embora que observando o testemunho prático de alguns ditos “bons cidadãos”, que conheci, tem-se a impressão que dinheiro compra até amor verdadeiro.
Acredito que isso é um reflexo desta nuance social, onde valemos apenas pelo que temos em nossos bolsos, somos tratados pelo que vestimos, onde o caráter é proporcional a algo novo de duas ou quatro rodas. E que Deus só é Deus apenas onde Ele mora – “lááááááá no Céu”, mas aqui, no planta Terra, os “seus filhos” servem a outros três deuses, a superar sua influência divina, mas não sua popularidade, que é apenas da boca pra fora.
Sabem quais são estes deuses? Seria a ‘Sagrada Família’ ou a ‘Santíssima Trindade’? – claro que não! São eles: o TER, o PODER e o PRAZER.
E somos incentivados a servi-los desde o berço. E os que mais rapidamente negam a existências destes, por já terem a sua resposta pronta na ponta da língua, sem ponderar, são estes os que mais os servem.
Eu ainda acredito, mas não na “forma televisiva” de amar, mas nos bons princípios e não nas cores das falcatruas sociais e na piedade falsa imposta pelos falsos religiosos profissionais e domésticos. Acredito que se ama com a cabeça, com o cérebro, e não com o coração. A minha mente não é aberta – é arejada. A minha inteligência, a minha educação e o meu discernimento são os leões de chácara do que sai e, principalmente, do entra em minha cabeça pelos meus olhos e ouvidos, pois “sou teimoso e sincero, insisto em ter vontade própria...” – assim como dizia, de si mesmo, o grande poeta, Renato Russo.


[1] Misandria é a repulsa, desprezo ou ódio contra o sexo masculino. Esta é uma forma de aversão patológica aos homens, enquanto gênero sexual, sendo considerada o oposto da misoginia, que é o sentimento de repulsa e ódio pelo sexo feminino.
***

     Concordo com aquele dito popular que diz: 
    - "Se Deus fez algo melhor que a mulher deve ter guardado só pra Ele." Porque ainda não vi algo melhor, mas tem umas, aqui e ali, que envergonham o gênero.
        Para mim, a mulher, é a criação mais linda e valiosa que o Universo botou nesta terra.  São elas que dão graça e beleza aos nossos dias.  Sem querer generalizar, mas infelizmente parece que estão se esquecendo desse valor incomensurável.
     Queridas, adoramos as vossas opulências, essas partes também que nos fazem babar, mas vocês são muito mais que bunda, peito, chapinha e megabytes de esnobação. Vocês fortes, lutadoras, grandiosas e mesmo assim conseguem ser graciosas. Merecem muito mais  que a sociedade as impõe, quando tomam por paradigmas feminino mulheres que tem apenas um poposão e uma calça acochada. Babamos, mas não são apenas isso!
      Educação e respeito próprio ainda continuam sendo uma moeda de ouro que em todo canto vale. A maioria de meus poemas são dedicados a beleza de vocês e o faço com muita honra, amor e respeito.


       H. Musashi Ribeiro

domingo, 8 de agosto de 2010

CRÔNICA DO BOM VIVER – II

Um comentário:
CRÔNICA DO BOM VIVER – II
Texto de: Henrique Musashi Ribeiro - 08/08/2010


Nascemos neste mundo sem saber de nada e morremos por aprender muita coisa, onde as únicas certezas da vida são – a morte e os impostos. Você certamente já deve ter ouvido isso em algum lugar.
Ninguém passou por esse mundo e saiu ileso, nem mesmo o Salvador Jesus Cristo, que na ocasião de sua condenação uniu dois irmãos (Anás e Caifás), que nem mais se falavam, mas munidos pelo mesmo interesse, juntos, lépidos e fagueiros condenaram o jovem Galileu a morte de cruz, entre ladrões, com todas as justificativas arrumadas, plausíveis e convincentes.
Sempre existirá alguém de plantão, com a autoestima avariada, disposto a colocar uma mácula no “curriculum humanum” de quem quer que seja.  E o interessante é que a pessoa que mais costuma falar bem (ou mal) de nós somos nós mesmos, você nem precisa fazer algo muito errado, ser sincero é o bastante pra que isso aconteça.
O negócio então é relaxar e agir com naturalidade. Hoje vivemos em um mundo de opções, onde tudo é uma questão de bom senso. Ninguém é obrigado aguentar mais do que é capaz de suportar, ou a rir de uma piada que não tem graça, e se rir, não é preciso prolongar o riso com estampidos de soluços, que apenas nos tornarão deselegantes e artificiais. E em meio a um bate papo não somos obrigados a responder perguntas constrangedoras, não somos obrigados nem a soprar no bafômetro (para produzir provas contra nós mesmos), ou ir aonde não queremos ir, a não ser que seja um sequestro ou levado pela polícia. Se bem que às vezes, por consideração, aceitamos certos convites e acabamos por ir aos ditos “programas de índio” e acabamos por nos arrepender.
Educação é uma ciência!
Na matemática da educação “muito é menos e o menos é mais” é como no jogo matemático de sinais, onde a elegância se mede pela qualidade do “feedback”, onde, em casa (ou conversa) estranha , quem fala pouco, pouco erra.
Como sofrível aprendiz da vida, adquiri, por mim mesmo, algumas convicções sociais que costumo seguir:
Só entro onde está “me cabendo”, por isso aonde vou me cabe. Ninguém, em seu juízo perfeito, nunca me mandou procurar a minha turma - Tomo meu “semancol” diariamente!
Amor, lealdade e sinceridade, em um relacionamento, nunca são o suficiente, você tem que ter algo mais para os parentes, amigos de seu companheiro ou companheira baterem palmas. Todos têm o seu preço, seja em grana ou por adulação.
Os melhores "casamentos aparentes" são baseados nas maiores mentiras. Os tempos mudaram, seja a sua TV de LCD, seu celular ou o seu relacionamento, hoje, tudo tem um prazo de validade, a não ser que você possa pagar o preço para estender essa garantia.
O chato não é ser pesado, ruim é quando ninguém nos suporta. Tem gente que tem “flatulência na alma”, isso pra não dizer parecem com um peido, pois quando chegam ao recinto, só fica quem já está, há anos, familiarizado.
Não ter grana em dado momento faz qualquer um feder, não por falta de banho, mas muita gente vai torcer o nariz pra você, principalmente os da família.
Aquele discurso meloso de amor e tolerância está apenas na Bíblia e no Facebook, mas dai não passa!
Beleza ou feiura não é unanimidade, isso é muito relativo, pois têm ações, palavras e poderes (grana) que tem “efeitos cosméticos”. O ruim, por exemplo, é por mais que achem você “morto de lindo(a)”, mas não consigam conviver com você. (Dar/Comer ≠ Permanecer). Não se iluda!
Prefira fazer uma vasectomia ou ligar as trompas ao gerar um filho que, até por motivos alheios a sua vontade, você não possa ou não seja capaz de criar e educar. Ah! Faça uso da camisinha, ou de outros recursos profiláticos, pois será bem melhor do que você pegar uma DST ou cometer um crime indo a farmácias clandestinas ou a uma clínicas de aborto. A vida que você “ensaiou” trazer ao mundo é inocente, mas quem o fez não.
Ser desinteressadamente gentil não dói, mas não funciona muito quando temos que usar de antropomorfismo com equinos batizados.
Nunca salve a vida de um "cachorro doido", mesmo que você tenha se apegado ao animal, pois se o cão doente morder, quem vai passar por doido será a pessoa mordida, pois hidrofobia e má fama não tem cura.
Nunca deixa uma vaca entrar em sua casa, por mais que a mimosa tenha lindas tetas, ela vai defecar no seu assoalho e vai sair espalhando seus dejetos com as próprias patas.
Dependentes químicos, em especial os usuários de drogas pesadas, sejam estes recreativos ou programáticos, quando se envolve com estes saiba que ambos vêm com problemas atrelados aos mesmos e isso sempre vai respingar em você ou até mesmo ensopar a sua vida. Vide o histórico familiar de tal pessoa, pois, dependendo de como for, você pode está entrando em um pedaço do céu ou em um hospício particular, onde você é que sairá como o maluco da história, mas como tudo é relativo, pode ser uma relação tranquila ou muito perigosa. Tem que amar muito mesmo, gostar apenas não é o suficiente.
Aprenda os conceitos e caraterísticas de sociopatia e psicopatia, isso será muito útil na sua vida. Você nem imagina o que irá descobrir quem você irá descobrir e, quem sabe, se descobrir.
Só os tolos pensam que todos são tolos, suscetíveis e artificiais quanto eles, por isso que é tão comum vê-los reunidos em grupinhos arrotando suas “pobres riquezas” e outras abobrinhas que só eles conseguem ouvir.
Sabe aquelas pessoas e lugares onde tentam fazer você se se sinta mal por você ser quem é? Pois é, são estas pessoas e lugares que e eu evito como quem evita uma doença venérea. É melhor do que sofrer em silêncio por educação ou entrar em conflito. Por mais que você, geralmente, não se importe chega o dia que sua paciência não dará conta. Melhor evitar!
Pessoas grandiosas podem se curvar, o tolo arrogante jamais. O maior homem de todos lavou e beijou os pés de doze, que o seguiam, e nem por isso perdeu ou se preocupou em perder sua “moral”.
            "Nunca se justifique. Seus amigos não precisam e os que lhes antipatia não irão acreditar em você."
Papai e mamãe estavam certos, não o tempo todo. Tive muita sorte em ter os pais que eu tenho.
Em suma, em minhas amizades e ambientes que frequento procuro paz e harmonia onde possa guardar os meus três júbilos (vicissitude, honestidade, habilidade), onde possa também tomar minhas cangibrinas, contar piadas com meus amigos e fumar meus charutos ou uns cigarros peba, em paz.
Ah! Já ia esquecendo. Continuo dispensando os moralistas de plantão, até porque esse tipo de gente tem uns “esqueletões” enormes dentro do armário, seja associadas, literalmente, a morte ou a indiscrição de caráter financeira ou sexual, quais fazem questão de atribuir a outrem suas fraquezas de caráter.


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“Hoje, até quem não deve tem que temer, pois se foi o tempo da honra e da verdade. A solidão, das más resoluções pessoais, faz alguns se tornarem piores que Herodes, que por agrado aos seus e ao próprio ego, são capazes de entregar a cabeça daqueles há quem um dia disseram amar tanto.” 
Henrique Musashi Ribeiro

domingo, 2 de agosto de 2009

O SENHOR DAS MÁSCARAS

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O SENHOR DAS MÁSCARAS
Texto de: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 1/12/2001.


O Senhor das Máscaras, considerado por muitos como fidalgo e irrepreensível homem de grande respeito e caráter ilibado, embora fosse um homem que nunca se tinha visto o verdadeiro rosto, pois trazia consigo uma sacola de veludo vermelho repleta de máscaras de fino trato. Ele mudava as máscaras estrategicamente, trocava de acordo com a conversa e companhia.
A burguesia achava aquilo muito chic:
- "Ele deve ser muito rico... Tem uma cara... digo, máscara para cada ocasião."
Quando em companhia do ‘Senhor da Guerra’, botava sua ‘Máscara de Samurai’ e falava durante horas de guerras e bravatas, que nunca havia travado.
Com o ‘Príncipe da Paz’, botava sua mascara de ‘Apóstolo Devoto’, dizia ter devoção ao amor e era inimigo da violência. Já diante dos ‘Senhores da Poesia Realista’, censurava os românticos e dizia que a paz e o amor era uma tola utopia e que a guerra era para os vândalos e burros. E assim ia de mesa em mesa.  
Gabava-se ao seu discípulo, qual ele nem se esforçava lembrar o nome:
- “Garoto, está vendo como sou querido?” Dizia ao rapaz silencioso e de olhos arregalados – “E quem sabe um dia você também consiga ser como eu.”
Parolando, mentindo, bajulando dizendo o que as pessoas gostariam de ouvir. Essa era a receita daquele suposto lorde. Dessa forma ele percorreria, ileso, por entre as fileiras de tantas cabeças e partidos diferentes. E dizia a seu jovem discípulo:
- “Agradando a todos... É assim que se logra  pessoas e o mundo.”
Mas qual era a verdadeira personalidade do Senhor das Máscaras? Ninguém sabia a resposta para esta questão
Um dia fora anunciado ‘o grande debate das confrarias’, onde o grupo vencedor receberia todas as honrarias, no período de 1 ano, em todos os reinos. Aquilo se podia dizer que era o acontecimento mais esperado por todos. As pessoas já olhavam os cartazes e já imaginavam a roupa nova que iriam fazer para aquela ocasião que ocorreria em uma semana.
Como previsto o Lorde Mascarado, fora convidado, em momentos diferentes, como padrinho e ‘grande apoiador’ de cada uma daquelas confrarias. Ele, muito cheio de pernas e cego pela vaidade, disse a cada um dos representantes, que estava muito honrado pelo convite e que defenderia a causa com toda força de seu intelecto.
Quando se deu conta do que havia feito, que não poderia se comprometer com todas as causas, pois todas eram rivais. E agora o que faria?
A semana passou rápida e chegando o grande dia já estavam à mesma mesa os ‘Poetas realistas’, o ‘Príncipe da Paz’ e o ‘Senhor da Guerra’. E cada um dos temidos senhores do mundo contava, em particular, com a refinada colaboração do Mascarado, para ganhar o maior de todos os debates.
E agora o que o Senhor das Máscaras faria?
Tão empolgado e envaidecido com tantas honras, ele se esqueceu que só poderia usar uma máscara de cada vez. E agora? 
O Senhor das Mascaras simplesmente não compareceu. E sendo descoberto o seu plano de popularidade, foi dado como um covarde e mentiroso em todos os reinos, que, sem saber, haviam convidado o mesmo homem para apadrinhar suas causas.
Depois de percebida a sua covardia e falsidade. O Lorde escondera todas suas máscaras e dessa forma não pode nunca mais em sua vida e em nenhum reino mostrar qual era a sua "cara".
O único que realmente viu a sua verdadeira face fora o seu discípulo quando o desmascarou:
- "Não és um mestre e nem coisa alguma. És apenas mais um dos piores alunos da vida, pois que ainda não aprendeste dela uma de suas mais simples e importantes lições. Só tinha que ser autêntico, só bastava tu ser tu mesmo, mas acho que nem tu mesmo sabes quem tu és." 
- "Ousas falar assim comigo?" Retrucou o mascarado.
- "Cala-te, pois não passa de um coitado.." Disse seu discípulo antes de virar-lhes as costas e o abandonar.
E por final, orgulhoso, colocou a sua última máscara, que daí por diante o acompanhou até o fim de sua vida, a máscara de Palhaço Solitário e Triste.