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quinta-feira, 2 de abril de 1998

Tão Linda Criatura

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Tão Linda Criatura **** 

De: Henrique Musashi Ribeiro, Em, 2 de Abril de 1998.


Tão Linda criatura,
que meus olhos não viram
Se quiseres serei teu anjo distante
mesmo que nunca me vejas
estarei do teu lado em vontades nuas
e curiosidades eternas
de mergulhar em teus olhos
derramar o meu canto em teus ouvidos
e cântaros de leite
dentro de tua alma e flor.
Perfumar teu coração,
com uma nova e bela novidade
de saber de meu mundo,
o qual não destes a conhecer,
mas já fazes parte
de meus dias de sorrisos perdidos no tempo

Ao segurar tolamente
a tua primeira carta tão simples
tua letra cursiva trouxe-me teor de menina
com astucias de mulher
de doce inspiração
De alguém que vi em palavras
Escutei com a mente
E agora em faro,
Pois por certo
não mais me esquecerei de teu perfume
Que agora sinto em saudades minhas.

Estás no recreio de minha labuta
Estais morando em um bom lado
do coração deste moço que baila
abraçado em divagações de devaneios leais
ao que sei de ti,
desta bela flor virtual
que passaste a ser
em meus pensamentos retos,
mas que por vezes intrigantes
por culpa da ausência de teus olhos nos meus,
mas o vento me aponta
a direção de tua existência.

Então que saibas que és bem mais
que um ícone de meus dias reais
Estais em ‘Terabytes’ no disco rígido
de meu entendimento,
Pois tu és um amor amigo
que se esconde atrás
deste jeito meigo
ao mesmo tempo tão infante
de ser MULHER.

quinta-feira, 26 de março de 1998

À I N T E R N @ U T @

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À  INTERNAUTA 
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 26 de Março de 1998. 


Se eu pudesse alcançar-te 

como em meus pensamentos 

E minhas mãos pudessem tocar 

bem de leve em tua boca 

Não seria louca esta minha nova mania 

De em virtuais recados viajar 

E ir tão longe 

Aonde a vista não alcança 

E lá mudarei a tradicional fonte, 

não mais será tão "Arial" 

Este nosso caractere tão seco, 

Por certo escolheria 

Algo mais pra "love Hawaii" 

Como tu tens sido em meus pensamentos 



Ver-te entrar “on-line”, 

com teu nome imergindo no canto da tela 

E tu ficar ou não a esperar do doce convite 

E meu sangue acelera como se fosse fugir 

Já não sei se sou eu ou se meu moldem 

Que está em pulsos ao ver-te 

Surgir em minha virtual vontade 

E tomar conta deste sonho real 

Deste ambiente frio e torná-lo quente. 



Faz-me monologar: 



- Ela, mesmo soturna, traz sol da manhã consigo, 

Um calor gostoso como seu sorriso doce 

Em uma amanhecer de inverno 

Sendo assim não poso resistir 

E não exitarei em abrir os portões 

Tão bem aferrolhados de meu peito... 

E lá eu a abrigaria... 

Um sonho de menino 

Que se encantou pelos ouvidos 

Invadidos pela voz de um anjo 

Igualmente lindo e eqüidistante... 



Mas agora o meu coração está a sussurrar 

Ele exulta em dizer da ausência de meus olhos, 

Que desta vez não pôde atrapalhar 

fazer julgamentos em minha cabeça 

Em celestiais sonhos de brancas nuvens... 

Branca? 

Branca como a angelical tez desta menina? 

Não sei! Nunca a vi? 

Mas como pode meu coração sorrir? 

Mas como não sorrir! 

Sim, ele sorri ao se assuntar 

Com este pseudônimo 

oriundo a este plano mortal 

em minha boca 

Ele brada e diz: 

A fé sorrir junto comigo! 

Sorri com o perfeito conhecimento 

Das coisas que não vejo, 

mas que eu sei que são verdadeiras... 



Mas assim é o coração de toda gente, 

Ninguém o vê, 

Mas se sabe e se sente que está a bater.

quinta-feira, 15 de janeiro de 1998

FRANQUESA FRAQUESA

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FRANQUESA FRAQUESA
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 15 de Janeiro de 1998.

Desde que me perdi em teus olhos


Dentro de meu peito uma voz

não para de bradar

E mais uma vez aqueles velhos sinos

voltaram a tinir cheio

Valente na coroa deste teimoso reticente



Sentado sobre meus dias olho janelas


Procuro varandas floridas em fachadas alheias

Ou qualquer coisa que me lembre

tão linda moldura e retrato,

Mas...

Não posso roubar o teu reflexo e sombra

Apenas invejo os teus cordões e brincos,

Pois queria ser o teu adorno mais distinto

E beijar o teu pescoço e tuas pequenas orelhas

Como se fossem as do próprio livro da vida

Ou quem sabe estar agarrado no teu corpo

sendo eu o teu vestido

E ai então

onde fores eu iria contigo



Sonho pelo menos em ser o teu travesseiro


Enquanto tu dormias e eu sentiria o teu cheiro

E seria a tua companhia nos dias de pesadelo,

Pois bem sei que me apertaria contra teu peito

Ah! Que delicia seria ser afagado por teus seios

e chegar tão perto de tua boca!

Sim... Essa é minha fraqueza



És a vontade louca


De deixar ser sufocado e afogado por teus lábios

Como podem ser tão rubros e tão doces?

São morangos maturados ao doce verniz

São a minha vontade de viver em riste

Não juro,

Mas te prometo fazer perder o fôlego

Quando eu começar a viver