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domingo, 23 de maio de 1999

R E D U N D A N T E

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R E D U N D A N T E 
De: C. Henrique  Musashi Ribeiro - Em, 23 de Maio de 1999. 



Talvez, 

entre os tolos que conheço, 

eu seja o mais falso de todos 

por querer vagar - pecador ileso 

por entre santos belos, faltos, loucos 

e santos do pau oco. 



Mas ninguém pode me censurar por tentar 

viver sem redundâncias de mim mesmo, 

por mais que pareça, a minha existência, 

um pequeno exagero. 



Viver por doer tão fundo 

Doer de não poder sossegar 

Onde até o silêncio incomoda. 

- Viver entre santos pleonásticos.

terça-feira, 1 de dezembro de 1998

Nua!

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N U A 
De: C. Henrique Musashi Ribeiro - Em, 1 de Dezembro de 1998 


Minha menina, 

Ó tão minha - minha menina 

De novo me apaixono cada vez que te vejo - alma nua 

Toda nua entre os braços da alma vestida de angústia 

Talvez por medo que a porta se abrisse 

E flagrassem duas almas quase em fusão - ais e sussurros 

E me dizes que se não fosse por aquela porta tu serias bem mais... 

- O que? 



Que bom que não podes ler meus pensamentos, 

mas desconfias de minhas mãos errantes 

por sobre tuas protuberâncias sorvidas 

tão lindas e arrepiadas 

que parecem convidar-me 

para mais uma dúzia de passeios e delícias 



Já provei do medo, 

que muito untava tua vontade de bem mais viver, 

que fizeram escorregar teus modos 

entre meus dedos arenosos 

Agora a vejo na mesma estação que a minha 

e eis que agora meu é o teu sorriso 

(Assim como o meu é teu também) 



Minha menina, 

Ó tão minha - sou tão teu menino também 

De novo tu me encantas quando me confessas 

onde anda as intenções de teus abraços 

E choro alegre povoa o meu semblante 

- mas talvez penses que seria o sono 

Mas o sono não ruboriza o meu rosto de alegria 

e neste momento tenho o desejo 

de novamente pedir-te em casamento 

(Como se nunca tivera pedido antes) 



Sim, pra de novo sentir um doce e sagrado enlevo 

afugentar os meus demônios 

cada vez que tu me das de beber de teu êxtase.

quarta-feira, 21 de outubro de 1998

É K S T A S I S

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- ÉKSTASIS -
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 21 de Outubro de 1998. 



O que os teus lábios não me falaram 

As tuas mãos já me disseram tanto 

- mais do que deviam 

(Mas creio que ainda não disseram tudo) 

enquanto tua boca nem som produzia, 

fizeste minha boca morder-se em doce enlevo 

enquanto passeavas e hidratavas 

os meus sonhos com o mel de tua boca 



Sim, um mel abstrato 

de uma boca tal como os teus olhos - parcos 

Porém cheia de carícias 

quais ofertas a minha pele 

que reveste arrepiada o meu peito, 

o qual dizes, em gestos, ser tão doce, 

pois a tua língua assim me fez pensar 

em cada beijo bem vivido 

por bem sentir e bem guardar tal textura 

presente na tua superfície tão opulentamente doce 

Enquanto sinto a seda entre vales e dunas 

tão generosamente gostosos 

as quais quase sempre me despertam 

o desejo de por sobre elas me deitar 

e quem sabe agonizar de sede 

por tanto desejar beber de tua água.