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quarta-feira, 20 de dezembro de 2000

MEU RAIO DE SOL

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MEU RAIO DE SOL
De: C. Henrique Musashi Ribeiro - Em, 20 de dezembro 1997.

Teu abraço é meu intervalo de meus pensamentos
Os teu lábios são uma fonte de minha boa ânsia,
pois espero o teu solo de metas musicais
mesmo sabendo de todo teu repertório
E quando me iluminas com o brilho de teu olhar
vejo um raio de sol
apontando bem mais adiante
Um sonho de um grande laço, de mãos dadas
A minha mão...
A tua mão...
O meu coração...
O teu coração...
O nós em um!

Por hora sonho com o mesmo teto contico
que agora nem mesmo existe,
mas que em meus sonhos já é nosso

Sonho com chorinhos e cheirinhos suaves
de pequenas flores nuas
companhias minhas e tuas que foram
plantadas em teus braços.

Tudo isso sonhei, e quis quando,
desci do muro e consegui te ver.
Desde que não sou o mesmo,
quando percebi que meu mundo contigo
é mais bonito de se ver

terça-feira, 15 de junho de 1999

G E N T I L E Z A

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G E N T I L E Z A 
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 15 de Junho de 1999. 



A minha boca amarga 

todas as vezes que me lembro 

do cheiro de todos as botas e tamancas 

que quase lustrei com minha língua, 

quando na verdade apenas quis ser gentil. 



E sem querer 

fiz alguns cativos 

quando arremessei louros 

à pretensos perdedores. 



Minhas costas doem 

só de lembrar das vezes 

que as ofereci por escada, 

Sem o retorno de gratidão! 

Esqueceram-me lá embaixo 

Quando na verdade só queria ser útil. 



E sem querer 

Fiz alguns amigos 

Quando minha cabeça abaixei 

A quem já se sentiu escada também. 



E sem querer sei que me fiz saudade, 

pois até o ingrato sente saudade 

quando descobre que jogou fora 

Desinteressada e sincera amizade. 

I sem querer fiz este poema

de verdade!

domingo, 23 de maio de 1999

R E D U N D A N T E

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R E D U N D A N T E 
De: C. Henrique  Musashi Ribeiro - Em, 23 de Maio de 1999. 



Talvez, 

entre os tolos que conheço, 

eu seja o mais falso de todos 

por querer vagar - pecador ileso 

por entre santos belos, faltos, loucos 

e santos do pau oco. 



Mas ninguém pode me censurar por tentar 

viver sem redundâncias de mim mesmo, 

por mais que pareça, a minha existência, 

um pequeno exagero. 



Viver por doer tão fundo 

Doer de não poder sossegar 

Onde até o silêncio incomoda. 

- Viver entre santos pleonásticos.