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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2003

GINCANA DOS TOLOS

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GINCANA DOS TOLOS 
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 28 de fevereiro de 2003. 


Vinde e vede por meus olhos 

e verás almas nuas 

a se esconderem atrás de tijolos 

de vidros quebradiços 

e transparências que lhes parecem opacas. 



Vinde e vede por meus olhos 

multidões de tolos a base de carbono 

correndo atrás de sonhos 

apertando a mão do vento 

como se lhes parecesse um Golias 

ou um deus iminente. 



Um deus papel moeda 

e olhos de pequenos círculos de metal 

com cara e coroa. 

Vede! Não é lombra... 

Lombrado já estive 

quando haviam escamas nos meus olhos 

Ignorante, pensava que tudo seria diferente, 

E como todo mundo, 

Acreditava em um Senhor no céu 

e servia a um outro 

que cai na conta corrente.

terça-feira, 25 de junho de 2002

ILUDIDO!

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ILUDIDO! 

De: C. Henrique Musashi Ribeiro - Em, 25 de junho de 2002.

Por mais que seus ouvidos o enganem
e o teus olhos se embotem,
o coração saberá a verdade cruenta,
qual não quiseste ouvir...

E quem sabe, saberás no teu intimo
a resposta às tuas dúvidas,
mas dirás a ti mesmo:
- Estou ficando neurótico!
Então a torpe mentira será a tua força e consolo
Será a base forte de tua dedicação e fidelidade
Para com aquela que retribui a todo teu esmero
Com um frio e tosco 'talvez'.

Dás de tudo do que amas
a quem amas com segurança,
Sob um teto de um amor
edificado sobre a areia
E viverás suspirando
em teus naturais poemas
A troco de cartões secos,
espelhos, lantejoulas
Frases feitas digitadas a seco
Por uma máquina sem coração
que apenas dirá no impresso:
- "TE ADORO... TOLO!"

domingo, 28 de abril de 2002

TERCEIRO OLHO

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TERCEIRO OLHO 
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 28 de abril de 2002 



Não pense que me orgulho 

Do terceiro olho que me deste, 

Ó tosca natureza 

Não espere que eu seja grato 

pela “nóias” e neuras 



Eis que este terceira visão embaçada 

Não me impediu de deixar de ser leigo 

No quesito DOR 

- Ó Senhor, como bom seria nada saber! 

Hoje tenho a triste honra 

De adornar as bainhas das facas 

Sim, das mesmas fincadas as minhas costas 



Como queria ter simples resposta, 

Ou dizer apenas, sincero, que não sei 

Dos porquês tão claros e copiosos 

Tão óbvios a minha frente.