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terça-feira, 28 de março de 2006

NA SALA

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NA SALA 
De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, Aracati, 28 de março de 2006. 



Vem, avança como fera sedenta sobre sua presa 

Quero envolver faminto o teus lábios com a minha boca 

Enquanto segura-me aos cabelos 

sorvendo forte e deliciosa a minha língua 

Nos instante de um balanço 

onde meu peito fricciona os teu seios rígidos 

E minhas mãos prende-se as tuas ancas... 



Puxo e passo os teus quadris macios 

contra ‘o meu’ em riste 

a procura do melhor encaixe inquieto. 

Arranha as minhas costas, 

a medida que desço os meus lábios lascivos 

E beijo louca e perdidamente tuas orelhas e pescoço 

– Enquanto ofegas dizes coisas sem nexo... 

Minha boca procura os teus seios... rígidos mamilos 

que parecem convidar minha língua e boca 

a sorvê-los de maneira doce e alucinada. 



Aaaahhh! Diz-me o quanto queres! 

E descerei por tua barriga e umbigo, 

enquanto vejo-te retorcer em doce arroubo... 

Não paro... Ventre gostoso.... 

Não paro... Belo monte de Vênus... 

Continuo... Afasto as tuas cochas... (nooosssa!) 

Beijo saboroso entre elas... Beijo tua orquídea o botão 

e todas as tuas pétalas quatriformes. 

Beijo-me, à língua quente, todos os pares de lábios 

rubros, trêmulos e pulsantes. 

Beijo explorador profundo e fecundo... 

Sepulto a minha língua em tua rosa 

Tu urras... Me pedes mais... 

- “Não para!” 

Beijo... Sorvo... Acaricio... 

Beijo... Lambo... Sorvo... 

Teu corpo estremece... Trepida... 

Cavalgas, cada vez mais acelerada, 

a minha língua e boca 

Até deixar teu corpo explodir 

o teu gozo em meus lábios sedentos 

Por beber em tua fonte os teus fluidos de Vênus.

segunda-feira, 4 de julho de 2005

Shinseina ai! 神聖な愛 (Santo Amor)

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Shinseina ai! (神聖な愛) - Santo Amor! 
De: Henrique Musashi.


Será loucura pensar em teus beijos 

da forma que eu penso? 

Será loucura viajar na luz de teus olhos, 

simplesmente olhando teu retrato? 

Será loucura querer o teu corpo 

e desejar-te por inteiro, 

já que nunca vi por inteiro? 

Ou seria esta uma forma santa de amar, 

aceitando-te como és 

apenas medindo e desvendando 

a palmos o teu caráter? 



Sim... Eu creio! 



Creio que estou certo, 

pois não vejo-te apenas como carne, 

por mais que eu queira também, 

não nego, 

o teu ventre, teu sexo... 

Também o teu beijo... 

Também o teu abraço e o teu cheiro... 


Mas não estaria satisfeito se não houvesse, 

no meio de tudo 

o teu coração 

a dizer que tudo vale a pena 

que a distância ou a cronologia não são nada, 

que não um trem perfumado de saudade 

a cruzar planaltos e planícies da vida 

sobre os trilhos do tempo 

arrastando seus suntuosos vagões - ilusões. 



E mais orgasmo vindo de todo meu desejo

miro teu ser como um todo 

corpo, mente e espírito 

Tudo isso não só porque és mulher, 

mas por ser a minha ninfa com jeito de flor 

Sim, o templo de meus desejos, 

loucuras, veleidades, 

carinho, devoção, libido, beleza... 



Meu bem, o que mais há em ti? 

Tanto a se descobrir 

e só uma eternidade seria o suficiente 

para viver em teu coração, 

mas o que mais incomodada 

é essa poesia que geraste em minha mente, 

somatizou em meu corpo 

e de tão grande (esta poesia) 

não pode sair por meus dedos, 

mas tu poderia ter noção 

se tu pudesses chegar bem perto, 

em silêncio, 

e olhar dentro de meus olhos... 

Então assim tu te verias 

dentro dos espelhos de minh'alma... 

Meu amor!



quinta-feira, 21 de abril de 2005

OLHAR DE ANJO

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OLHAR DE ANJO 


De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 21/04/2005.

Não sei dizer no que me transformei...
Do padre ao podre,

Do irmão paradigma ao ébrio solitário,
confabulando valores que acredito
em meio a solidão tão amiga
a dizendo-me que estou em paz
por estar só.

Trancado em minha fortaleza de vidro
onde observo calado
os transeuntes casais felizes...
E eu? 
Sou apenas só!


invejando o normal

e me julgando feliz

por estar isento, aparente,
das dores do mundo.
Queria apenas alguém,
mas o meu social não permite foragir-me.
Sou mais um...
preso pelos extremos intangíveis,
num celibato horroroso
disfarçado de calma e temperança.


Queria ser mais um entrosado

em meio a rodas de amigos alienados e comuns,
mas não sou...
Sou aquele em que o dito popular diz:
- "De tanto pensar morreu um burro."






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