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quarta-feira, 26 de abril de 2006

SE UM DIA...

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SE UM DIA... 
De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, 26 de abril de 2006. 



Se um dia eu disser que te esqueci 

é porque eu te quero 

ainda mais do que nos dias 

que eu disse que muito quis 

No dia que eu disser 

que eu não quero mais lembrar de ‘nós’ 

é porque eu lembrei de ti com tanta força 

que eu chorei 

por sentir a tua falta em minha vida. 



E não saberei dizer, 

o quanto vou sofrer, 

a falta que nenhuma outra já me fez sentir, 

por conta apenas do brilho de um olhar. 

E com os meus olhos 

direi que já nem sei sobreviver 

aos teu abraços. 



Eu já nem saberia dizer 

quem eu realmente sou 

E a tua boca me faz falta 

pela lembrança de um horizonte mais bonito. 

Na verdade estaria morrendo sem ti, 

sem minha metade mais bonita. 

Não saberia dizer nem quem já fui, 

pois quando te conheci, 

fiquei sabendo que estou pela metade 



Então te contarei a minha vida, 

que foi vazia, eu nem sabia... 

Porque pensava ser 

tão cheio de mim. 



Quando eu disser que não te amo 

é porque perdi a noção do que é amor 

ou estarei mentido para nós dois. 

Certamente neste dia estarei louco e necessitado 

simplesmente por um olhar somente teu. 



E se por um castigo tu me olhares 

me renderei ufano aos teu olhos 

e pedirei clemência ... 

E me contentarei em estar apenas 

à sombra das meninas dos teus olhos. 

terça-feira, 28 de março de 2006

NA SALA

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NA SALA 
De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, Aracati, 28 de março de 2006. 



Vem, avança como fera sedenta sobre sua presa 

Quero envolver faminto o teus lábios com a minha boca 

Enquanto segura-me aos cabelos 

sorvendo forte e deliciosa a minha língua 

Nos instante de um balanço 

onde meu peito fricciona os teu seios rígidos 

E minhas mãos prende-se as tuas ancas... 



Puxo e passo os teus quadris macios 

contra ‘o meu’ em riste 

a procura do melhor encaixe inquieto. 

Arranha as minhas costas, 

a medida que desço os meus lábios lascivos 

E beijo louca e perdidamente tuas orelhas e pescoço 

– Enquanto ofegas dizes coisas sem nexo... 

Minha boca procura os teus seios... rígidos mamilos 

que parecem convidar minha língua e boca 

a sorvê-los de maneira doce e alucinada. 



Aaaahhh! Diz-me o quanto queres! 

E descerei por tua barriga e umbigo, 

enquanto vejo-te retorcer em doce arroubo... 

Não paro... Ventre gostoso.... 

Não paro... Belo monte de Vênus... 

Continuo... Afasto as tuas cochas... (nooosssa!) 

Beijo saboroso entre elas... Beijo tua orquídea o botão 

e todas as tuas pétalas quatriformes. 

Beijo-me, à língua quente, todos os pares de lábios 

rubros, trêmulos e pulsantes. 

Beijo explorador profundo e fecundo... 

Sepulto a minha língua em tua rosa 

Tu urras... Me pedes mais... 

- “Não para!” 

Beijo... Sorvo... Acaricio... 

Beijo... Lambo... Sorvo... 

Teu corpo estremece... Trepida... 

Cavalgas, cada vez mais acelerada, 

a minha língua e boca 

Até deixar teu corpo explodir 

o teu gozo em meus lábios sedentos 

Por beber em tua fonte os teus fluidos de Vênus.

segunda-feira, 4 de julho de 2005

Shinseina ai! 神聖な愛 (Santo Amor)

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Shinseina ai! (神聖な愛) - Santo Amor! 
De: Henrique Musashi.


Será loucura pensar em teus beijos 

da forma que eu penso? 

Será loucura viajar na luz de teus olhos, 

simplesmente olhando teu retrato? 

Será loucura querer o teu corpo 

e desejar-te por inteiro, 

já que nunca vi por inteiro? 

Ou seria esta uma forma santa de amar, 

aceitando-te como és 

apenas medindo e desvendando 

a palmos o teu caráter? 



Sim... Eu creio! 



Creio que estou certo, 

pois não vejo-te apenas como carne, 

por mais que eu queira também, 

não nego, 

o teu ventre, teu sexo... 

Também o teu beijo... 

Também o teu abraço e o teu cheiro... 


Mas não estaria satisfeito se não houvesse, 

no meio de tudo 

o teu coração 

a dizer que tudo vale a pena 

que a distância ou a cronologia não são nada, 

que não um trem perfumado de saudade 

a cruzar planaltos e planícies da vida 

sobre os trilhos do tempo 

arrastando seus suntuosos vagões - ilusões. 



E mais orgasmo vindo de todo meu desejo

miro teu ser como um todo 

corpo, mente e espírito 

Tudo isso não só porque és mulher, 

mas por ser a minha ninfa com jeito de flor 

Sim, o templo de meus desejos, 

loucuras, veleidades, 

carinho, devoção, libido, beleza... 



Meu bem, o que mais há em ti? 

Tanto a se descobrir 

e só uma eternidade seria o suficiente 

para viver em teu coração, 

mas o que mais incomodada 

é essa poesia que geraste em minha mente, 

somatizou em meu corpo 

e de tão grande (esta poesia) 

não pode sair por meus dedos, 

mas tu poderia ter noção 

se tu pudesses chegar bem perto, 

em silêncio, 

e olhar dentro de meus olhos... 

Então assim tu te verias 

dentro dos espelhos de minh'alma... 

Meu amor!