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domingo, 1 de outubro de 2006

PERDOEM-ME!

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PERDOEM-ME!
De: Henrique Musashi Ribeiro – outubro de 2006.

Perdoem-me os que carregam 
a lepra de seus ex-amores
Os marcados pelas chagas
das ‘mentiras bem-vindas’
Na verdade dissabores,
pois que amor não é doença
e nem mera falação
amor é a jurisprudência
da vida
.
Mas perdoem-me
a, talvez, insuportável
expressão de doçura em meu rosto
e na luz de meus olhos e boca
ao declarar, por minha perceptível devoção,
ao afirmar por minhas atitudes
que eu amo alguém
.
Perdoem-me,
mas não posso acompanhá-los
em sua descrença,
pois não fui vencido
pelo fel de um desenlace...
.
Portanto:
Não sei amar sem ser devoto!
Não sei amar sem dizer que amo!
Não sei amar inerte!
Só sei amar amando...
.
E aonde já se viu
poeta amar em completo silencio?
Poeta amante e calado
é pássaro afônico, cego e aleijado...
.
E a ti, minha doce amada,
também me perdoe,
se acaso chego a estorvar,
estando eu sempre poetando,
mas quando falo de amor
não falo apenas para o teu agrado,
mas de tão cheio, o meu peito,
de amor por ti.
Meu coração não suporta
tanta ternura e explode
Explode em desejos
estampados no brilho de meus olhos
E explode em minha boca
que diz um feliz e espontâneo:
EU TE AMO!

sábado, 2 de setembro de 2006

Castelos

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CASTELOS

De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, setembro de 2006

Apóio-me em minha sabedoria limitada,
como quem usa um escudo de ufanismo
Do que me protejo?
Elementar, minha cara...
Protejo-me de outras dores 
de minhas más escolhas
por optar por um festival de ilusões tão azuis,
que já foi a minha cor preferida,
ao escolher o invisível terno negro 
tão sóbrio e distinto 


Luto comigo mesmo!
E acabo me vencendo pelo cansaço 
da necessidade de outro alguém mulher
- Mas quem ganhou ou perdeu!?
Vou ao encontro do desencontro
Chego e faço acontecer 
o meu castelo de barro, pedra e areia.
E só quando estou no topo, 
na torre mais alta,
é que percebo falhas na estrutura 
que criei tão fantástica,
mas não quero voltar ao chão firme,
por ser tão encantador 
o meu mirante 
bem lá no alto 
da estrutura tão linda que criei 


Simplesmente não quero descer,
Mas não adianta,
antes do despencar de cada torre
sou enxotado de meus castelos
pela rainha, pelo pelos bobos 
ou realeza agregada 
a esta que eu mesmo elegi 
tão empolgado, feliz e seguro…
É minha cara,
Protejo-me de mim mesmo!!

domingo, 20 de agosto de 2006

O QUE VEJO

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O QUE VEJO
De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, 20 de agosto de 2006.


Quando olho nos teus olhos

vejo-me em tua alma
infante e feminina
Vejo-me em tua vida
em uma longa caminhada 
em um laço de mãos postas e entrelaçadas
Vejo-te tão mulher e mãe tão encantadora
Capaz de fazer-me dissuadir de meu ego
e fazer-me devoto fiel de tudo
que vejo na luz de teu frágil semblante

E quando toco o teu corpo
sinto o melhor sabor de minha existência,
não apenas o calor de tua flor
a engolir-me o falo...
Não apenas o sabor de teus seios
em minha boca...

Sinto-me teu e tu tão minha
Tenho vontade de beijar-te agora

E mesmo quando bebo de teu gozo
com a minha boca sob (ou sobre)
tua fonte úmida, doce e cheirosa...
Bebo ávido sem perder, por um instante,
o meu querer mais puro,
de tal forma nunca me senti
tão certo do que quero
e como te quero

Por isso me ponho ao teu lado,
não apenas pra velar-te feliz o sono...
Ponho a minha vida a tua real disposição,
mas não cego os meus olhos
com as lentes coloridas do engano,
pois mesmo tendo-te por minha mais bela flor,
sei que em teus pés há espinhos
as vezes a sangrar-me os dedos,
mesmo ao toque puro.
No entanto não temo colher
os mais belos botões
plantados na adversidade...

Contigo não temo ir mais longe que o longe,
Vou muito mais além do que todos os meus dias...
Em teu corpo e em tua alma
encontrei diante dos Céus
minha maior felicidade,
onde meu amor tranqüilo repousa.
Por isso, tão tranqüilo, afirmo,
te chamo e te considero
‘minha amada ...’.

* Efésios 5:25