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terça-feira, 13 de maio de 2008

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À ALGUÉM . . .
De: Henrique Musashi Ribeiro - Maio de 1998.

Me enchi de flores e cores
escorregaste entre meus dedos nervosos
o amigo chegou primeiro ao teu coração
que já andara vestido da ausência
e da boa palavra amante.
O meu amigo inconsciente
fez-se fiel oponente,
mas ressalto...
Fê-lo sem o saber!
E triste torci por tua felicidade
ao preço de minha dor
tão bem escondida em bons conselhos.

Me enganei pra não me machucar
quando vi o meu amigo em riso
tocando-te em lábios ardentes
E sorri com ele em minha única atitude
de vestir-me de virtude
e como de outras,
esqueci meu coração
como cravo feio e esquecido
pendurado na lapela
do homem que se faz de defunto
pra não morrer de dor.

Escorreguei inútil de flores em flores,
dizendo gostar de tantas
e de não amar nenhuma,
mas nada dá certo
se nas voltas da vida
sempre acabo me encontrando
dissimulado contigo...
Sozinha, coração distante
clamando a falta do amor de outro
do mesmo que eu tenho
abundante pra te dar.

E agora sabes de meu segredo
do porquê de minhas reticências
do porquê que vivo de olhar pra outras janelas
em outras e à outras serenatas
só quero evitar me banhar
com tuas lágrimas
que derramas inútil por outro
 a ignorar o que tu fazes à sós
E em meio de soluços dizes enganada
estar acostumada de nada sentir
como se preparara o próprio óbito em vida.

Quão doloroso é dissimular,
sentar de teu lado e fingir
nada realçar aos meus olhos
que faiscam a cada atenção
presenteada de tua face linda e branca
perfumada de tua voz tão agudamente feminina
discreta é a minha festa de ali estar
perto de teu buquê
mesmo escondido atrás de minhas palmas.

Me sinto por vezes covarde e certo...
Covarde por não admitir o que canto
oculto em meus momentos
por tuas janelas fragilizadas pelo tempo frio
mas outrora certo de que podes ser feliz
com este outro amigo tão em ti ausente,
mas sei que eu estou mentindo não te querer...

Do meu sorriso maroto
às vezes despercebido e zonzo
deste teatro,
que faço a cada encontro,
escapa as mesmas cores que tenho
cores que queres pintar
o teu viver tão esmaecido...
Esta cor de tão solitária flor.
e destas que percebo ausência
de uma melhor estampa
Eu me detesto por saber
que tenho a mesma aquarela
capaz de colorir tua vida
(Eu a tua e tu a minha)
Pois te tenho o arco-íris
e juro, que mesmo distante
te carregaria comigo
e sempre iria pintar.

Outro dia a vi adormecer tranqüila
sou teu sol noturno
pra que tu não saibas de mim
e tu não lembres de meu olhar por ti.
Serei apenas um elemento causador distante
da fotossíntese de tua alma

Vou inventado amores de tantas cores e sabores
só pra não pensar em teus atributos,
mas tudo é besteira,
pois basta ver-te só
e repetir tudo que disse a mim mesmo
tão exato e convicto
de não querer o que quero,
mas sei o quanto quero,
por amor minto e me escondo
de tua presença real em mim.

No meu consolo,
acredito que percebes os pedaços
desta histórias que deixo cair displicente,
mas duvidas que seja contigo
o fato de que seriamos um bem,
e desconfias e acreditas
que sou como tu o queres
e tu como eu quero também
as mesmas cores e flores.

Mas se sabes disso, meu amor...
não fique de canto no canteiro,
pois que não és daninha
Por que viver sem notícias em dessabor?
perdoe-me a insolência,
mas o que queres não é amor?
Queria poder te convidar pro meu jardim,
te mostrar minha ciência,
sem perturbar a paz de minha consciência.

Queria dizer-te:
-Deixe-me cuidar de ti!?
Vamos apagar tudo
e começar tudo de novo,
só que sem a dor do adeus,
mas que todos os nossos ais
sejam de toda boa música de viver
em eternos tenros momentos
de tu em mim e eu em ti.

Mas por enquanto...
Por favor...
Deixe-me de mim me esconder
e fingir não sentir a dor
de tua resposta.
        

terça-feira, 27 de março de 2007

“...É MARRETA!”

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“...É MARRETA!”
De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, 27/03/2007.

Segundo o dicionário Aurélio, o verbete ‘calote’ corresponde a “uma divida intencionalmente não paga”. E ‘caloteiro’ é aquele que pratica o calote. Lógico! Então, se a carapuça servir esteja à vontade.
E hoje já estamos mais que calejados sobre este fato e pessoalmente me considero desmistificado da total sinceridade e da boa vontade humana, que até existe, mas como já dito que “todo EU é sincero, até a existência de um NÓS” entre outras máximas populares a afirmar sobre a pavimentação do inferno, por este ser enladrilhado com boa vontade de seus habitantes, que em vida eram tão justos.
Com dito, mesmo nós desmistificados, ainda assim somos alvos das boas promessas e acordos que acabam em nosso prejuízo, mas não é que a gente se engane fácil, é que a gente se ilude na esperança de ter encontrado uma alma honesta diante de um cofre aberto.

Se você mesmo já não foi a vítima... Quem não conhece ou já não ouviu falar de alguém já não tenha sido vítima de um caloteiro? Seja, este (pilantra) seu patrão que não paga em dia (ou que não quer pagar mesmo), ou um cliente que não comparece para saldar a dívida pendurada no prego mais alto e ainda se esconde ou fica “de mal com você”. E tem aquele prestador de serviço “que não presta um serviço que preste”, mas come o seu dinheiro todo mês e tem deles que gostam de soltar umas piadinhas se reclamamos do serviço porco, pois até parece que estão nos fazendo um favor.
Pra mim isso também é CALOTE!
Infelizmente já é fato comum e principalmente para quem tem negócios com quem não se encabula em agir de má fé.

E você, nunca deu um calote? Nem que tenha sido conseqüência de um calote que deram é você? Por conta de atraso no seu salário, pois o seu patrão, fino mal pagador, fez umas estripulias financeiras e não repassou o seu suado dinheirinho no final do mês. E ai você se pergunta:
-“Jesus, como é que eu pagar minhas contas?”
Ou então:
- “Poderei pagar com as mesmas desculpas esfarrapada de meu patrão?”
A gente só se pergunta o que fazer, principalmente quando não se pode abrir mão daquele dinheirinho suado, tão bem vindo na hora do aperreio, que você já estava até contando com ele, pois logicamente, você trabalhou e iria receber. Entretanto o seu dinheiro foi roubado na fonte. E não foi por um trombadinha cheirador de cola. Não, o sei dinheiro foi roubado pelo ladrão mais frio de todos, foi roubado por um bandido que você vê quase todos os dias. Sim, foi roubado por seu patrão cheirador de bosta que lhe passou a perna. E esse criminoso raramente é preso.

O que fazer então?

Infelizmente o caloteiro é um corrupto doméstico. Esta espécie nojenta nunca entra em extinção e ainda por cima é desprovido de constrangimento, da boa e velha “vergonha na cara”. Sempre estão municiados das mais incríveis justificativas e razões que só ele acha serem convincentes. E ele é tão filho da puta que ainda diz sentir-se indignado com a sua atitude de cobrá-lo.
Calotear parece ser um mal de certos “bons vivente da terra brasiles”, pois é típico nosso o famoso “jeitinho brasileiro” de querer sempre se dar bem e levar vantagem em tudo e ainda dizemos que somos o país mais cristão do mundo (vai ver é esse o problema)!
É comum ter o bom e velho “humor negro” de levar o que é serio na pilhéria, mesmo à custa da desgraça alheia.
Tem destes Manés que ainda diz que “o mundo é dos espertos” ou que “chapéu de otário é marreta”. É duro e revoltante ao credor ouvir, impotente isso, depois de ser passado pra trás e ainda olhar as faces debochadas em meio à festa da antijuridicidade de seus devedores.
A sorte destes pilantras é que a maioria de nós tem a mania de “entregar pra deus” (deixar na impunidade) ou “botar na bacia das almas” (ficar com o prejuízo).  Antes disso seria melhor abandonar a preguiça com a doce cobertura de piedade cristã e ir atrás dos seus direitos. Aprender o caminho dos JUIZADOS ESPECIAIS, pois para mim, como cidadão, já caloteado, só tem um remédio: DENUNCIAR!
Não tenha raiva sozinho! Vá ao Fórum mais perto de sua casa e faça raiva também. Denuncie, pois a lei pode ser uma marreta no quengo desses cretinos, mas mesmo não pagando o caloteiro, algo será penhorado ele terá seu nome registrado na galeria que lhes é bem merecida - a dos velhacos!
Despeço-me dizendo inutilmente:
- Alô mau pagadores, quais suas famas os antecedem.
 Alô, canalhas... Arrependei-vos! Atentai para o efeito borboleta de vossas ações, mas só quem tem vergonha é que não faz vergonha aos outros. Agora me despeço com estas palavras, na certeza infeliz de que:
- Caloteiro... Você um dia vai lidar com um!



segunda-feira, 16 de outubro de 2006

"Nem todo talento do mundo..."

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*** 
De: Henrique Musashi Ribeiro – Em 6 de outubro de 2006. 

Nem todo talento do mundo 

me daria as palavras exatas 

pra cantar-te com palavras merecidas 

nossa historia de amor 

e eu não sou capaz, confesso, 

de tal neologismo 

talvez por não haver palavras 

prontas pra descrever o que gostaria 

de dizer com tal profundidade. 



Mas gostaria que soubesses 

que me transformei 

no diário de uma paixão 

com todos os substantivos abstratos 

de tal forma, 

que eu poderia plagiar ‘I Coríntios 13’ 

sofrível e sofredoramente 

pelo que está contido em meus olhos 

vezes chorosos, hora rutilantes. 

E por meu coração desassossegado, 

por ter uma simples lembrança de ti, 

em meio a uma saudade, 

meu amor, 

que me diz duras verdades, 

mas que eu preciso ouvir 

se eu não quiser 

mais uma vez 

me machucar.