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terça-feira, 28 de julho de 2009

SENHORA LUA

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S E N H O R A   L U A
De: C. Henrique Musashi Ribeiro - Em, Novembro de 1996.

Posso te ver em meus olhos,
pois és tão cristalina
que não conseguis te esconder,
mesmo que te feches
por trás de tuas pétalas.

Posso sentir o cheiro de tua real vontade
E sei que queres que eu pense
do teu doce trato
que isso é apenas o espório
de uma velha amizade.
Então... Que assim seja Sra. Lua...

Apenas posso de longe ver-te,
Não devo tocar-te, nem desejar-te...
Ó Sra. Lua, foste tão apressada...
E eu?
Fui o infante crescido

Ó Lua,
há quem diga que eu sou culpado
pelo teu luar outrora tão cheio
hoje está minguado.
Teus olhos viraram nuvens
que não conseguem reter a chuva,
mas percebo sol no céu de teu rosto
insiste em brilhar quando estou por perto

Mas confesso Senhora,
por vezes em ti sinto o sol,
e mesmo distante e intocável
posso sentir o teu calor de mulher.





SE ME DISSESSES

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SE  ME  DISSESSES

De: C. Henrique Musashi Ribeiro - Em, 17 de fevereiro de 2005

Se me dissesses que
vê estrelas em meus olhos...
Eu diria
que há tempos vi constelações
em teu corpo...
Nos teus olhos vi dois sóis
e em teu corpo toda luz,
o calor que o meu corpo busca
enquanto em tua boca a fonte
pros meus lábios sequiosos
por um beijo teu
ao mesmo tempo que minhas
estrelas anseiam
por encontrar teus sóis.



quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

PARA TODOS OS NATAIS E ANOS QUE VIRÃO

Um comentário:
PARA TODOS OS NATAIS E ANOS QUE VIRÃO
Crônica de: Henrique Musashi Ribeiro - Dezembro de 2009.

    Dizem que parente ninguém escolhe e talvez, por isso, digam que o Natal é dia de esquecer tudo em nome de algo maior. Mas que algo maior é este? Seria possível alguém me responder sem falar hipocritamente ou sem as velhas "frases natalinas" que são da boca pra fora? Seria possível?

    Acredito que o amigo leal é o parente que escolhemos, seja este consanguíneo ou não. E neste solstício de dezembro é possível promover uma paz sincera e verdadeira plantada, não agora ao redor de um peru e panetone ao lado de gente que não nos suporta, ou não suportamos, mas semeada ao longo do ano com algo chamado de respeito e consideração. Aquele mesmo que queremos pra nós e deveríamos dividir com o próximo todos os dias do ano. Só assim, então, no Natal, nos reuniríamos em ação de graças para confraternizar com as mesmas pessoas, e outras que cativamos, e dessa vez iremos festejar de maneira diferente, fazendo o velho exame de consciência e pensando no que poderíamos ter feito de melhor, para quando olharmos para trás possamos novamente experimentar o prazer de nossas atitudes "positivamente corretas".

    Tenho certeza que assim seremos menos insuportáveis, seremos e teremos um fardo mais leve. Seremos até mais atraentes, diremos menos idiotices e grosserias durante o decorrer do ano. Ficaremos ansiosos por nos achegar ao outro, falar e ouvir as novidades em meio a um papo gostoso e sadio, sem aquelas velhas alfinetadas ou pabulagens repulsivas que apenas afastam as pessoas de nós. E o convite, para a ceia ou réveillon, será recebido com honra e não com constrangimento, pois não será necessário inventar um desculpa para ir embora mais cedo ou, simplesmente, para não aparecer nas “famosas reuniões familiares”, onde se fazem cara de paisagem, regada ao fingimento, onde nada pendente foi resolvido de maneira sincera, sadia e honesta. E terminamos por fingir gostar de pessoas que não suportamos. E acabamos por atiçar a raiva e o desgosto daquele que apertamos a mão, mas nem olhamos nos olhos. Ou você achar que aquelas saudações ‘desinchavida’, de 1 segundo, apagará o rastro de bosta que deixamos no caminho do outro? 

    Desejo a cada um de vocês, meus parentes, amigos, conhecidos,  internautas e parceiros do Licor Musashi um sincero Feliz Natal e Um Prospero Ano Novo em que possamos fazer sempre a atitude certa com o nosso próximo e conseqüentemente com a nossa casa chamada Planeta Terra.

    Atenciosamente

    Henrique Musashi Ribeiro