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sábado, 18 de dezembro de 2010

DOCE ENCANTO

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DOCE ENCANTO

Henrique Musashi Ribeiro - 18/12/2010

Pra onde mando aquelas flores agora?
Se não tenho vosso endereço
Agora  teu busto povoa meus pensamentos
em um discreto negligê em fenício ambiente 
onde  soltos estavam teus cabelos,
pois que te preparavas para teu doce repousar
Hoje, certamente contigo irei dormir 
em minhas lembranças duradoras
Se já que me encontro perdido 
pela doçura de teus olhos
e pela textura de teus lábios 
que parecem ser tão doces 
que o mais doce morango dos panpas
Imaginei por segundos o odor de tuas madeixas
Meu doce encanto...

Teu rosto é a moldura perfeita 
das jóias que da cobiça do meu peito
Me refiro sequioso aos teus olhos e a tua boca.
Ai de mim que não me engano pelas vistas
não sei se nesta vida,
mas já te vi em outro lugar.

Sou às vezes seco e sem lirismo
Não corro atrás do vento
como tolo valete que anda atrás 
de olhares e rostos bonitos
Nem jogo confete fora e nem faço graça
a toda menina que passa 
contigo foi diferente...
GUARDA ESTE MEU SEGREDO!
Minha doce me leide!

Mas pra onde mando aquelas flores?
O que faço com a lembrança
de teus cabelos repousando sobre colo
de teu negligê?
Com a lembrança do rubro de tua boca
E da luz de teu olhar?
E as rosas vermelhas que tenho pra te dar...
Pra onde mando...
Comigo elas irão murchar! 


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

"DE CIMA DO MURO"

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DE CIMA DO MURO
De: Henrique Musashi Ribeiro - Em, 20 de Dezembro De 1997.

De cima do muro de minha vida
Minh’alma observa perdida
a sepultura de uma camponesa
que morreu de esperar sua felicidade
qual mesma prometera voltar
Jurou que viria buscá-la
Disse tilintante de seu retorno
pela bela estrada de chão batido de sonhos.

Amar é preciso,
assim como correr o risco de em vida morrer
sufocado e de peito esmagado
do pior prêmio em dor.

Por vezes vi o brilho do punhal apontado
para as costas do inocente
a esperava calmo e contente
sua vez de virar um pobre indigente,
pois se deixou ser preso
pela corrente de ilusões tão azuis
a camuflar palavras de sangue e pus.
pois este pobre saltou para morte
quando se apartou da razão de luz.

Agora resta a cruz
de quem pensa que ama...
Logo a desculpa de que no coração ninguém manda
Ah! Essa dor tão repetida
de lições ainda não aprendidas
que o amor ficou para as almas mais sabidas
ficou para o ridículo de arma e trama
ficou para o sábio
que sabe que:
- “Coração é terra que ninguém anda!”

Ah! Essa trama
de fios de vidas entrelaçadas
Esse papel de palhaço em mais uma infame piada
de mais um coração feito em pedaços
enquanto outros se debulham em risadas...

Debaixo de minhas vestes brancas 
carrego cicatrizes e antigas feridas
de punhaladas sofridas,
só sentidas e não flagradas
não pude evitar,
pois de costas não da para ver nada
e mesmo de frente se duvida
que esteja o punhal nas mãos 
da pessoa amada e querida.

(De cima de meu muro de minha vida
me sinto mais seguro, 
pois é minha a alma e o muro.)


domingo, 8 de agosto de 2010

CRÔNICA DO BOM VIVER – II

Um comentário:
CRÔNICA DO BOM VIVER – II
Texto de: Henrique Musashi Ribeiro - 08/08/2010


Nascemos neste mundo sem saber de nada e morremos por aprender muita coisa, onde as únicas certezas da vida são – a morte e os impostos. Você certamente já deve ter ouvido isso em algum lugar.
Ninguém passou por esse mundo e saiu ileso, nem mesmo o Salvador Jesus Cristo, que na ocasião de sua condenação uniu dois irmãos (Anás e Caifás), que nem mais se falavam, mas munidos pelo mesmo interesse, juntos, lépidos e fagueiros condenaram o jovem Galileu a morte de cruz, entre ladrões, com todas as justificativas arrumadas, plausíveis e convincentes.
Sempre existirá alguém de plantão, com a autoestima avariada, disposto a colocar uma mácula no “curriculum humanum” de quem quer que seja.  E o interessante é que a pessoa que mais costuma falar bem (ou mal) de nós somos nós mesmos, você nem precisa fazer algo muito errado, ser sincero é o bastante pra que isso aconteça.
O negócio então é relaxar e agir com naturalidade. Hoje vivemos em um mundo de opções, onde tudo é uma questão de bom senso. Ninguém é obrigado aguentar mais do que é capaz de suportar, ou a rir de uma piada que não tem graça, e se rir, não é preciso prolongar o riso com estampidos de soluços, que apenas nos tornarão deselegantes e artificiais. E em meio a um bate papo não somos obrigados a responder perguntas constrangedoras, não somos obrigados nem a soprar no bafômetro (para produzir provas contra nós mesmos), ou ir aonde não queremos ir, a não ser que seja um sequestro ou levado pela polícia. Se bem que às vezes, por consideração, aceitamos certos convites e acabamos por ir aos ditos “programas de índio” e acabamos por nos arrepender.
Educação é uma ciência!
Na matemática da educação “muito é menos e o menos é mais” é como no jogo matemático de sinais, onde a elegância se mede pela qualidade do “feedback”, onde, em casa (ou conversa) estranha , quem fala pouco, pouco erra.
Como sofrível aprendiz da vida, adquiri, por mim mesmo, algumas convicções sociais que costumo seguir:
Só entro onde está “me cabendo”, por isso aonde vou me cabe. Ninguém, em seu juízo perfeito, nunca me mandou procurar a minha turma - Tomo meu “semancol” diariamente!
Amor, lealdade e sinceridade, em um relacionamento, nunca são o suficiente, você tem que ter algo mais para os parentes, amigos de seu companheiro ou companheira baterem palmas. Todos têm o seu preço, seja em grana ou por adulação.
Os melhores "casamentos aparentes" são baseados nas maiores mentiras. Os tempos mudaram, seja a sua TV de LCD, seu celular ou o seu relacionamento, hoje, tudo tem um prazo de validade, a não ser que você possa pagar o preço para estender essa garantia.
O chato não é ser pesado, ruim é quando ninguém nos suporta. Tem gente que tem “flatulência na alma”, isso pra não dizer parecem com um peido, pois quando chegam ao recinto, só fica quem já está, há anos, familiarizado.
Não ter grana em dado momento faz qualquer um feder, não por falta de banho, mas muita gente vai torcer o nariz pra você, principalmente os da família.
Aquele discurso meloso de amor e tolerância está apenas na Bíblia e no Facebook, mas dai não passa!
Beleza ou feiura não é unanimidade, isso é muito relativo, pois têm ações, palavras e poderes (grana) que tem “efeitos cosméticos”. O ruim, por exemplo, é por mais que achem você “morto de lindo(a)”, mas não consigam conviver com você. (Dar/Comer ≠ Permanecer). Não se iluda!
Prefira fazer uma vasectomia ou ligar as trompas ao gerar um filho que, até por motivos alheios a sua vontade, você não possa ou não seja capaz de criar e educar. Ah! Faça uso da camisinha, ou de outros recursos profiláticos, pois será bem melhor do que você pegar uma DST ou cometer um crime indo a farmácias clandestinas ou a uma clínicas de aborto. A vida que você “ensaiou” trazer ao mundo é inocente, mas quem o fez não.
Ser desinteressadamente gentil não dói, mas não funciona muito quando temos que usar de antropomorfismo com equinos batizados.
Nunca salve a vida de um "cachorro doido", mesmo que você tenha se apegado ao animal, pois se o cão doente morder, quem vai passar por doido será a pessoa mordida, pois hidrofobia e má fama não tem cura.
Nunca deixa uma vaca entrar em sua casa, por mais que a mimosa tenha lindas tetas, ela vai defecar no seu assoalho e vai sair espalhando seus dejetos com as próprias patas.
Dependentes químicos, em especial os usuários de drogas pesadas, sejam estes recreativos ou programáticos, quando se envolve com estes saiba que ambos vêm com problemas atrelados aos mesmos e isso sempre vai respingar em você ou até mesmo ensopar a sua vida. Vide o histórico familiar de tal pessoa, pois, dependendo de como for, você pode está entrando em um pedaço do céu ou em um hospício particular, onde você é que sairá como o maluco da história, mas como tudo é relativo, pode ser uma relação tranquila ou muito perigosa. Tem que amar muito mesmo, gostar apenas não é o suficiente.
Aprenda os conceitos e caraterísticas de sociopatia e psicopatia, isso será muito útil na sua vida. Você nem imagina o que irá descobrir quem você irá descobrir e, quem sabe, se descobrir.
Só os tolos pensam que todos são tolos, suscetíveis e artificiais quanto eles, por isso que é tão comum vê-los reunidos em grupinhos arrotando suas “pobres riquezas” e outras abobrinhas que só eles conseguem ouvir.
Sabe aquelas pessoas e lugares onde tentam fazer você se se sinta mal por você ser quem é? Pois é, são estas pessoas e lugares que e eu evito como quem evita uma doença venérea. É melhor do que sofrer em silêncio por educação ou entrar em conflito. Por mais que você, geralmente, não se importe chega o dia que sua paciência não dará conta. Melhor evitar!
Pessoas grandiosas podem se curvar, o tolo arrogante jamais. O maior homem de todos lavou e beijou os pés de doze, que o seguiam, e nem por isso perdeu ou se preocupou em perder sua “moral”.
            "Nunca se justifique. Seus amigos não precisam e os que lhes antipatia não irão acreditar em você."
Papai e mamãe estavam certos, não o tempo todo. Tive muita sorte em ter os pais que eu tenho.
Em suma, em minhas amizades e ambientes que frequento procuro paz e harmonia onde possa guardar os meus três júbilos (vicissitude, honestidade, habilidade), onde possa também tomar minhas cangibrinas, contar piadas com meus amigos e fumar meus charutos ou uns cigarros peba, em paz.
Ah! Já ia esquecendo. Continuo dispensando os moralistas de plantão, até porque esse tipo de gente tem uns “esqueletões” enormes dentro do armário, seja associadas, literalmente, a morte ou a indiscrição de caráter financeira ou sexual, quais fazem questão de atribuir a outrem suas fraquezas de caráter.


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“Hoje, até quem não deve tem que temer, pois se foi o tempo da honra e da verdade. A solidão, das más resoluções pessoais, faz alguns se tornarem piores que Herodes, que por agrado aos seus e ao próprio ego, são capazes de entregar a cabeça daqueles há quem um dia disseram amar tanto.” 
Henrique Musashi Ribeiro