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quarta-feira, 2 de março de 2011

SONHO

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SONHO

De: Henrique Musashi Ribeiro – Em, março de 2006.

Fecho os olhos para ver o teu rosto
plácido como um lago sem vento
Beijo os teus lábios mesmo em tua ausência
e navego em tuas curvas em meus pensamentos.

Lanço-me no abismo escuro do medo
tendo os meus olhos dois faróis  
a contrariar as trevas da descrença.
Pouso suave no fundo, e de um só impulso
volto a superfície depois de clarear todo inferno dantesco.

Caminhei lento em meio aos desesperados
de orgulho e desamor,
enquanto tentavam me agarrar pelas vestes,
pois queriam arrancar-me o coração e os olhos.

Por um segundo, quase sucumbi ao medo,
ante aquela medonha ameaça...
E mais uma vez fechei os meus olhos.
- Escondi minhas luzes por trás de minhas pálpebras
E logo senti, em meu coração, uma doce presença
tal a elevar-me o peito e a alma.

E em um brado formidável disse a cabalística palavra
à meiga dama em meu peito.
Neste instante, não só meus olhos, mas todo o meu corpo cintilava.
E este ‘flash’ calcinou todos aqueles vis fantasmas
- Fê-los  pó!


A doce presença, a dama, era tu...
E a palavra cabalística?
Eu disse naquele brado que te amava.






sábado, 18 de dezembro de 2010

DOCE ENCANTO

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DOCE ENCANTO

Henrique Musashi Ribeiro - 18/12/2010

Pra onde mando aquelas flores agora?
Se não tenho vosso endereço
Agora  teu busto povoa meus pensamentos
em um discreto negligê em fenício ambiente 
onde  soltos estavam teus cabelos,
pois que te preparavas para teu doce repousar
Hoje, certamente contigo irei dormir 
em minhas lembranças duradoras
Se já que me encontro perdido 
pela doçura de teus olhos
e pela textura de teus lábios 
que parecem ser tão doces 
que o mais doce morango dos panpas
Imaginei por segundos o odor de tuas madeixas
Meu doce encanto...

Teu rosto é a moldura perfeita 
das jóias que da cobiça do meu peito
Me refiro sequioso aos teus olhos e a tua boca.
Ai de mim que não me engano pelas vistas
não sei se nesta vida,
mas já te vi em outro lugar.

Sou às vezes seco e sem lirismo
Não corro atrás do vento
como tolo valete que anda atrás 
de olhares e rostos bonitos
Nem jogo confete fora e nem faço graça
a toda menina que passa 
contigo foi diferente...
GUARDA ESTE MEU SEGREDO!
Minha doce me leide!

Mas pra onde mando aquelas flores?
O que faço com a lembrança
de teus cabelos repousando sobre colo
de teu negligê?
Com a lembrança do rubro de tua boca
E da luz de teu olhar?
E as rosas vermelhas que tenho pra te dar...
Pra onde mando...
Comigo elas irão murchar!