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terça-feira, 1 de novembro de 2011

O Sanatório do Capeta

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O Sanatório do Capeta
De: H. Musashi Ribeiro – Nov de 2011

Perdi o rumo do caminho com Maiakovski
Os bons se calaram
Cérberus emprestou brevemente sua valentia insana
A hienas fracas e sacanas,
Uma pequeno minotauro, magrelo e cegueta
vestiu-se de coragem na garapa da porta de casa
e ainda atrás de uma carroça tentou impressionar
com um jargão e uma careta.
Não tive medo, mas senti piedade,
pois seria maldade descer braço num bicho fraco,
chifrudo e covarde.
Tem gente que acha, que só porque rima,
Um bom contra cheque protege a cara de monte de bofete...
- É bom repensar, estupido bovino rocim!


Ades vendo a festa sorrelfa inspirou a dissimulação
ao caráter sinistro dos que tinham cãs, mas não tinham vergonha.
As beatas abriram os porões de seus túmulos
E a podridão, oriunda destas almas, decompostas
empestou o ambiente olfativamente fatigado
E somente eu senti a carniça
Pois com tal nojeira não estou acostumado
Mas quem sabe entende:
- “A árvore cai pro lado que pende.”


Em mistura a traição com o glacê da gratidão
gestos bizarros e descabidos foram deflegrados
como uma sinfonia romântica regida pelo próprio Satã
a regozijar-se dos seus seguidores prediletos e discretos
que dizem frequentar a igreja de Cristo,
mas agem como vândalos, saqueadores, harpias
ou outro grasnador bicho:
- NOS AMAMOS NOSSO SENHOR!


E o diabo sorrio!
E confesso que ri também
Não pela feiura do momento,
mas aquele teatro demente do exagero
me pareceu tão ridiculamente patético.
E quando sorri ascendi a fúria dos insanos
Vem uma dissoluta rimando com o adjetivo pejorativo
que riam com sua conduta,
daquelas que anda atrás do alheio
veio a agredir-me como típica fuampa
a cantar de galo briga em defender sou lupanar
ladrando:
- Queremos colocar este cachorro no lugar!


Esta coitada não apanhou por piedade e educação do algoz
que percebera tanto medo em meio do segredo
que diz que agressividade é puro medo
de perder ou ser ferido
E o algoz já fora querido
e a defensora de alma decaída carrega uma grande cicatriz
de sua impotência feminina incapaz de ter ou dar prazer
a não ser o orgasmo que tem ao ‘dissolutar’
Amam como chacais, cães covardes, animais
que ladram ao redor do osso e de suas migalhas
- o tesouro dos canalhas,
suicidas e quiçá ladrões de outras modalidades
que não são consideradas um delito,
pois quem mente rouba,
nem que seja apenas o tempo em escutar charlatões
que falam tanto de um Cristo,
mas a fé não foi suficiente pra afinar o crivo
ou curar tamanho desequilíbrio e ambição


A mentira um estigma que corre atrás de seus usuários
Um padrão já a muito visto resgatado do meio do lixo
Coisas que vem lá dos tempos de trás
Varridas pra debaixo do tapete
Que já desistiu de segurar tantos esqueletos
Que agora escapam pelas bordar tais caveiras dizendo:
 - Queremos falar!


Costume e rotina já repetida da alma sebosa
que transita entre reza e cascata
Cobrado fé em deus e altos princípios
Entre os poucos mandamentos que escolham obedecer
Com maneirismos e atitudes tão capenga.


Não mais me pasmo ver tanta gente
querendo matar ou se matar e depois
responsabilizar os outros.
Só pedi, por favor, a uma turba,
que não sujassem o tapete e nem as paredes,
do lugar que eu pensava ser meu lar,
com o seu sangue imundo e covarde,
mas foi inútil pedir,
pois estes sujaram até o meu nome
quando não obtiveram êxito
em sua própria desgraça


Onde anda os princípios?
Onde andam aquele tempo,
Pois me lembro até de cortesãs mais honradas
E hoje família tão corporativa, dinheirista e idiota
Cada membro dessa bosta
um dia receberá por cabeça a adesão de um CNPJ.
Todos somos santos agora em auto indulto invenções
Estou ciente meu santo Budha
Que as piores coisas do mundo foram feitas com a melhor das intenções
E pior bandido é aquele de se veste de cabelo,
roupa e crença de pessoas decentes
A erguer cortinas bairrista de fumaça apontando descrentes
Vão igreja enquanto se alegram e se gabam do mal
rindo entre dentes
fazendo de uma fé bonita algo tão incoerente
e de crimes discretos algo tão banal.








sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Kokoro‏ No Kashimashi

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Kokoro‏ No Kashimashi

Henrique Musashi Ribeiro - Em, agosto de 2011

Mesmo a polegadas de distância de teus joelhos,
o que parecia impossível
eu fiz!
Em meus pensamentos,
toquei e beijei tua boca por
muitos ciclos temporais...

Meus olhos invadiram cada fresta do teu jeans
e assim como o ar do ambiente
preenchi cada vinco de tua blusa
e curvas de tua silhueta
em uma festa desesperada de um amante silencioso
de lábios nervosos e ansiosos por sorver cada linha
dos teus brios

Senti a circunferência macia de teus seios,
o volume voluptuoso de tuas ancas
entre meus dedos
tão bem postas sobre aquele acento
que eu desejei ser o meu colo
enquanto exalava o teu pescoço
como se tu fosse a últimas das rosas…
Tudo isso no instante de um lapso temporal
viajava em teus olhos em profundo silêncio
em meio a um sorriso bobo a enfeitar
o meu rosto admirado, embevecido
com tua beleza tão singela e singular,
quando apenas toque em teu braço
e acariciei de leve apenas tão de leve,
mas minhas intenções foram bem mais adiante
de querer dar-te tudo de mim em ti
até o espasmo conjunto de nosso ser
em que tu cairias exausta e satisfeita
sobre o meu peito...

Te Desejei hoje mais do que ontem...
bem mais do que imaginas
Minha boca veio a formigar da vontade
quase incontrolável de te roubar um beijo
ao tempo da inquietude de minhas mãos tranquilas
ao disfarçar o barulho do meu coração
que sabe esperar...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Fetiche Posada

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"Fetiche Posada "

De: Henrique Musashi Ribeiro


Vem oculta pela escuridão do ninho alugado
e de tua timidez
tão instigante quanto tuas  opulências,
mas tão me bastará sentir tuas curvas e perfume
a aguçar o meu mais profundo desejo,
minha senhora!

Vem!
Avança como fera sedenta
sobre tua presa igualmente faminta
por arrancar teus mais gostosos suspiros
e ais...

Quero envolver teus lábios
com a minha boca
Enquanto segura-me aos cabelos sorvendo
forte e deliciosa a minha língua
Nos instante de um balanço onde
meu peito fricciona os teu seios rígidos
E minhas mãos prendem-se as tuas ancas...
Puxo e passo os teus quadris macios
contra ‘o meu’ em riste
a procura do melhor encaixe inquieto.

Arranha as minhas costas,
a medida que desço os meus lábios lascivos
E beijo louca e perdidamente tuas orelhas e pescoço
– Enquanto ofegas dizes coisas sem nexo...
Minha boca procura os teus seios... rígidos mamilos
que parecem convidar minha língua e boca
a sorvê-los de maneira doce e alucinada.

Aaaahhh! Diz-me o quanto queres!
E descerei por tua barriga e umbigo,
enquanto vejo-te retorcer em doce arroubo...
Não paro... Ventre gostoso....
Não paro... Belo monte de Vênus...
Continuo... Afasto as tuas cochas... (nooosssa!)
Beijo saboroso entre elas...
Beijo tua orquídea o botão
e todas as tuas pétalas quatriformes.
Beijo-me, à língua quente, todos os pares de lábios
rubros, trêmulos e pulsantes.
Beijo explorador profundo e fecundo...
Sepulto a minha língua em tua rosa
Tu urras... Me pedes mais...
- “Não para!”
Beijo... Sorvo... Acaricio...
Beijo... Lambo... Sorvo...
Teu corpo estremece... Trepida...
Cavalgas, cada vez mais acelerada,
a minha língua e boca
Até deixar teu corpo explodir
o teu gozo em meus lábios sedentos
Por beber em tua fonte
os teus fluidos de Vênus.

II

Depois desta doce agonia,
seja esta curta ou demorada a tua chegada,
te convidaria com os meus olhos
 a uma doce e frenética cavalgada
onde eu seria tua sela...

Dança sobre mim do teu jeito menina mulher
e te faz inesquecível
prolixa com os mesmos bordões,
queixumes, pedidos e declarações
enquanto pareces querer sugar-me
para dentro de ti

Aceito o teu convite...
Agora quero vestir-me de ti
Quero tua ‘figa’ e pernas agasalhando meus lombos
em meio a idas e vindas alucinadas,
violentas embaladas pelas letras
de teu repente desconexo de tua canção dissonante
Cantiga deliciosamente profana e monotemática.

Vem...
Chama-me do que quiseres...
Monta sobre tua sela!
E dança, e dança, e dança...
Dança sobre mim, que sou teu ombro,
mas também sou teu colo riste
Vem...
Vem...
Chama-me do que quiseres...
Monta sobre tua sela!
E dança, e dança, e dança...
Dança sobre mim,
que sou teu colo riste...
Dança sobre mim do teu jeito menina mulher
E, sem a dita vergonha,
te faz inesquecível...
Vem que eu te quero do jeitinho que tu és...
Minha Luz!